Macron diz acreditar que Trump romperá acordo nuclear com Irã
Washington, 25 abr (EFE).- O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta quarta-feira que acredita que seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, romperá o acordo nuclear que o Irã assinou em 2015 com algumas potências ocidentais.
"Acredito que acabará com o acordo por razões domésticas", disse Macron em declarações a jornalistas em Washington antes de concluir sua visita de Estado de três dias à capital americana.
Macron, que na terça-feira falou com Trump precisamente sobre o futuro do pacto com o Irã, esclareceu que não tem "informação privilegiada" sobre a decisão que tomará seu colega.
Trump planeja anunciar o futuro do acordo antes de 12 de maio, data na qual tem que informar ao Congresso americano sobre o grau de cumprimento do pacto nuclear que o Irã assinou com Reino Unido, França, China, Rússia e Alemanha, além dos EUA.
O presidente americano se mostrou sempre muito crítico com o pacto assinado pelo seu antecessor, Barack Obama, especialmente porque não regula o uso de mísseis balísticos por parte de Teerã.
Na sua reunião da terça-feira Macron tentou persuadir Trump de não retirar-se do acordo e buscar, por outro lado, um pacto mais amplo, mas o presidente americano expressou seu ceticismo sobre essa possibilidade.
Hoje, perante o Congresso dos EUA, Macron disse que a França "não abandonará" o pacto e reforçou que Washington deve abrir-se para negociar um novo acordo multilateral com o Irã para diminuir o risco de uma "potencial guerra".
"Acredito que acabará com o acordo por razões domésticas", disse Macron em declarações a jornalistas em Washington antes de concluir sua visita de Estado de três dias à capital americana.
Macron, que na terça-feira falou com Trump precisamente sobre o futuro do pacto com o Irã, esclareceu que não tem "informação privilegiada" sobre a decisão que tomará seu colega.
Trump planeja anunciar o futuro do acordo antes de 12 de maio, data na qual tem que informar ao Congresso americano sobre o grau de cumprimento do pacto nuclear que o Irã assinou com Reino Unido, França, China, Rússia e Alemanha, além dos EUA.
O presidente americano se mostrou sempre muito crítico com o pacto assinado pelo seu antecessor, Barack Obama, especialmente porque não regula o uso de mísseis balísticos por parte de Teerã.
Na sua reunião da terça-feira Macron tentou persuadir Trump de não retirar-se do acordo e buscar, por outro lado, um pacto mais amplo, mas o presidente americano expressou seu ceticismo sobre essa possibilidade.
Hoje, perante o Congresso dos EUA, Macron disse que a França "não abandonará" o pacto e reforçou que Washington deve abrir-se para negociar um novo acordo multilateral com o Irã para diminuir o risco de uma "potencial guerra".
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