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Presidente regional de Madri é acusada de furtar em supermercado em 2011

25/04/2018 07h57

Madri, 25 abr (EFE).- A presidente da região de Madri, Cristina Cifuentes, do Partido Popular, foi envolvida nesta quarta-feira em novo escândalo após um jornal digital publicar um vídeo no qual é vista como suspeita de um furto em um supermercado em 2011.

Nessa época, Cifuentes era primeira vice-presidente do Parlamento autônomo, no ano seguinte foi a delegada do Governo Central na região e desde 2015 preside esta comunidade de 6,4 milhões de habitantes.

A publicação do vídeo por parte do jornal digital "OKdiario" apresenta Cifuentes como protagonista de novo em um mês, após as irregularidades sobre um mestrado em Direito Público que fez em uma universidade madrilena, ao qual ela teve que desistir.

Pelo caso do mestrado, a oposição de esquerda na câmara regional entrou com uma moção de censura contra Cifuentes que será tramitada no começo de maio.

A informação do "Okdiario" inclui um vídeo no qual uma mulher, que o jornal identifica como Cifuentes, mostra seus pertences a um vigilante de segurança em 4 de maio de 2011.

Segundo a informação, Cifuentes foi detida pelo caso no supermercado depois que uma funcionária a descobriu supostamente furtando dois potes de creme.

A informação assegura que inicialmente Cifuentes negou o furto, e depois disse aos seguranças que os potes de creme estavam em sua bolsa antes de entrar no supermercado.

Depois, Cifuentes teria sido conduzida a um quarto afastada, junto a uma das saídas de emergência, onde o vigilante de segurança solicitou os cremes furtados.

Também afirma que os guardas de segurança chamaram a polícia e que dois agentes à paisana que foram ao supermercado perceberam que era a vice-presidente da Assembleia, por isso que chamaram a delegada para pedir instruções e foi ordenado que a deixassem em liberdade, coisa que fizeram após ela pagar peloss cremes, sempre de acordo com a informações do "Okdiario".