Maduro anuncia plano para repatriar venezuelanos que queiram retornar
Caracas, 26 abr (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quinta-feira um plano com o qual espera levar de volta ao país os venezuelanos que emigraram nos últimos anos por causa da severa crise econômica e que agora queiram retornar.
"Eu quero que você me faça um plano especial para apoiar venezuelanos que tenham ido ao exterior, que tenham perdido tudo e queiram voltar pra trabalhar e ter seu negócio, ter sua empresa", ordenou o chefe do Estado venezuelano ao ministro de Economia, Simón Zerpa.
Durante um ato com políticos e empresários em Caracas o líder chavista pediu ao seu ministro para configurar este mecanismo com a ajuda de quatro bancos públicos.
Maduro disse sentir tristeza pelas histórias que conhece "todos os dias" de venezuelanos que foram embora do país devido à "campanha permanente dos veículos de meios de comunicação e das redes sociais" e que agora sofrem "humilhações" no exterior ou estão "passando fome".
"Decidem vender a casa, o apartamento, o carro e vão embora. Seis meses depois retornam arruinados", comentou.
O presidente opinou ainda que, diante da crise, os cidadãos não deveriam deixar a Venezuela, mas "ficar, trabalhar e fazer da pátria a pátria mais bela e próspera que jamais se tenha conhecido no planeta Terra".
A Organização Internacional de Migração (OIM) estimou em 1,6 milhão o tamanho da diáspora venezuelana dos últimos anos e há estudos que falam até de quatro milhões de cidadãos que deixaram seu país desde que se instaurou a chamada revolução bolivariana em 1999.
Embora Maduro tenha negado que exista um "êxodo em massa" de venezuelanos, no mês passado disse esperar o retorno dos jovens que emigraram para "melhorar sua vida".
"Eu quero que você me faça um plano especial para apoiar venezuelanos que tenham ido ao exterior, que tenham perdido tudo e queiram voltar pra trabalhar e ter seu negócio, ter sua empresa", ordenou o chefe do Estado venezuelano ao ministro de Economia, Simón Zerpa.
Durante um ato com políticos e empresários em Caracas o líder chavista pediu ao seu ministro para configurar este mecanismo com a ajuda de quatro bancos públicos.
Maduro disse sentir tristeza pelas histórias que conhece "todos os dias" de venezuelanos que foram embora do país devido à "campanha permanente dos veículos de meios de comunicação e das redes sociais" e que agora sofrem "humilhações" no exterior ou estão "passando fome".
"Decidem vender a casa, o apartamento, o carro e vão embora. Seis meses depois retornam arruinados", comentou.
O presidente opinou ainda que, diante da crise, os cidadãos não deveriam deixar a Venezuela, mas "ficar, trabalhar e fazer da pátria a pátria mais bela e próspera que jamais se tenha conhecido no planeta Terra".
A Organização Internacional de Migração (OIM) estimou em 1,6 milhão o tamanho da diáspora venezuelana dos últimos anos e há estudos que falam até de quatro milhões de cidadãos que deixaram seu país desde que se instaurou a chamada revolução bolivariana em 1999.
Embora Maduro tenha negado que exista um "êxodo em massa" de venezuelanos, no mês passado disse esperar o retorno dos jovens que emigraram para "melhorar sua vida".
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