Ex-presidente desiste de enfrentar Erdogan em eleições antecipadas na Turquia
Istambul, 28 abr (EFE).- O ex-presidente e ex-primeiro-ministro da Turquia Abdullah Gül anunciou neste sábado que não será enfrentará o presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, nas eleições antecipadas para o próximo dia 24 de junho.
Após dias de rumores, Gül, cofundador do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP) junto com Erdogan, afirmou que não assumirá um papel ativo no pleito, previsto inicialmente para novembro de 2019.
A possibilidade de o ex-presidente enfrentar Erdogan começou a ser ventilada depois de o Saadet, pequeno partido de oposição que não superou a cláusula de barreira de 10% dos votos em 2015, ter proposto a Gül formar uma coalizão com várias legendas.
O ex-presidente conversou com diversas lideranças políticas nos últimos dias, testando a possibilidade de criar uma frente de oposição a Erdogan, até então o único candidato ao pleito.
"O líder do partido Saadet, Temel Karamollaoglu, sugeriu que eu me candidatasse. Eu disse que daria os passos necessários se houvesse um consenso, mas isso não foi possível", afirmou Gül, presidente da Turquia entre 2007 e 2014, à "CNNTürk".
Segundo a imprensa turca, Gül discorda dos rumos do AKP nos últimos anos e desaprova o referendo realizado em 2017, no qual a população aprovou tornar o regime político do país em presidencialista.
Após dias de rumores, Gül, cofundador do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP) junto com Erdogan, afirmou que não assumirá um papel ativo no pleito, previsto inicialmente para novembro de 2019.
A possibilidade de o ex-presidente enfrentar Erdogan começou a ser ventilada depois de o Saadet, pequeno partido de oposição que não superou a cláusula de barreira de 10% dos votos em 2015, ter proposto a Gül formar uma coalizão com várias legendas.
O ex-presidente conversou com diversas lideranças políticas nos últimos dias, testando a possibilidade de criar uma frente de oposição a Erdogan, até então o único candidato ao pleito.
"O líder do partido Saadet, Temel Karamollaoglu, sugeriu que eu me candidatasse. Eu disse que daria os passos necessários se houvesse um consenso, mas isso não foi possível", afirmou Gül, presidente da Turquia entre 2007 e 2014, à "CNNTürk".
Segundo a imprensa turca, Gül discorda dos rumos do AKP nos últimos anos e desaprova o referendo realizado em 2017, no qual a população aprovou tornar o regime político do país em presidencialista.
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