Hezbollah afirma que não tem interesse em uma guerra contra Israel
Beirute, 30 abr (EFE).- O vice-secretário-geral do grupo libanês Hezbollah, o xeque Naim Qassem, afirmou nesta segunda-feira que seu grupo não tem interesse em desencadear uma guerra contra Israel, em momentos de especial tensão entre Israel e Irã, país que respalda a milícia xiita.
Em entrevista à emissora de televisão "LBCI", Qassem comentou que uma guerra com Israel não beneficia ao Líbano e reiterou que seu grupo não tem planos de iniciar hostilidades com o país vizinho.
Além disso, o dirigente do Hezbollah disse que as armas da milícia estão "vinculadas à existência de Israel" e admitiu que "se poderia debater" o assunto "no marco de uma estratégia com o Estado".
Os partidos nacionalistas libaneses querem desarmar o Hezbollah e outorgar ao exército o papel de único defensor do território, mas o grupo xiita resiste a isso por considerar-se um movimento de resistência contra Israel.
As declarações de Qassem acontecem a uma semana das eleições parlamentares do Líbano, marcadas para o próximo ioa 6 de maio, e em um momento de crescente tensão entre Israel e dois parceiros do Hezbollah como são os governos da Síria e do Irã, que alimentaram rumores de um novo conflito entre os israelenses e o grupo xiita.
O último grande conflito entre Hezbollah e Israel começou em 12 de julho de 2006, após o sequestro de dois militares israelenses por integrantes do grupo xiita, que se transformou em uma guerra aberta com 1.200 mortos do lado libanês, na sua maioria civis, e 162 israelenses, a maioria deles militares.
Em entrevista à emissora de televisão "LBCI", Qassem comentou que uma guerra com Israel não beneficia ao Líbano e reiterou que seu grupo não tem planos de iniciar hostilidades com o país vizinho.
Além disso, o dirigente do Hezbollah disse que as armas da milícia estão "vinculadas à existência de Israel" e admitiu que "se poderia debater" o assunto "no marco de uma estratégia com o Estado".
Os partidos nacionalistas libaneses querem desarmar o Hezbollah e outorgar ao exército o papel de único defensor do território, mas o grupo xiita resiste a isso por considerar-se um movimento de resistência contra Israel.
As declarações de Qassem acontecem a uma semana das eleições parlamentares do Líbano, marcadas para o próximo ioa 6 de maio, e em um momento de crescente tensão entre Israel e dois parceiros do Hezbollah como são os governos da Síria e do Irã, que alimentaram rumores de um novo conflito entre os israelenses e o grupo xiita.
O último grande conflito entre Hezbollah e Israel começou em 12 de julho de 2006, após o sequestro de dois militares israelenses por integrantes do grupo xiita, que se transformou em uma guerra aberta com 1.200 mortos do lado libanês, na sua maioria civis, e 162 israelenses, a maioria deles militares.
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