Encarregado de negócios dos EUA em Caracas refuta acusações de Maduro
Caracas, 22 mai (EFE).- O encarregado de negócios dos Estados Unidos em Caracas, Todd Robinson, rechaçou nesta terça-feira as declarações do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que lhe acusou de "conspirar" contra a nação caribenha e ordenou sua saída do país.
"Nós rejeitamos energicamente as acusações contra nós e contra o meu ministro-conselheiro", disse a jornalistas o diplomata americano que estava na cidade de Mérida quando soube do anúncio do presidente venezuelano.
Robinson considerou este como "um momento bastante delicado", razão pela qual decidiu não responder a perguntas relacionadas ao assunto.
Maduro acusou hoje Robinson de participar de conspiração militar, econômica e política, assim como de ter "violado a lei internacional de maneira descarada", e garantiu ter provas que apresentará depois.
A declaração de "persona non grata" e de expulsão também atinge o chefe da seção política da embaixada americana, Brian Naranjo, que, assim como Robinson, deverá sair da Venezuela em 48 horas.
A chancelaria venezuelana tinha chamado a atenção do diplomata "mais de 10 vezes, em particular, em público, por escrito, de maneira verbal", mas, segundo Maduro, o americano não mudou sua postura e se comportou como um "ativo conspirador".
Robinson está há menos de um ano em Caracas e é o principal representante dos EUA na Venezuela, uma vez que ambos países não têm embaixadores há oito anos, como consequência do conflito nas relações diplomáticas desde que se iniciou a chamada revolução bolivariana em 1999.
Os Estados Unidos, assim como vários países, não reconheceram a vitória de Maduro nas últimas eleições, nas quais não participou o grosso da oposição local por considerá-las fraudulentas.
O Executivo de Donald Trump impôs ontem novas sanções econômicas contra o governo de Maduro ao limitar a venda de dívida e ativos públicos venezuelanos em território americano.
"Nós rejeitamos energicamente as acusações contra nós e contra o meu ministro-conselheiro", disse a jornalistas o diplomata americano que estava na cidade de Mérida quando soube do anúncio do presidente venezuelano.
Robinson considerou este como "um momento bastante delicado", razão pela qual decidiu não responder a perguntas relacionadas ao assunto.
Maduro acusou hoje Robinson de participar de conspiração militar, econômica e política, assim como de ter "violado a lei internacional de maneira descarada", e garantiu ter provas que apresentará depois.
A declaração de "persona non grata" e de expulsão também atinge o chefe da seção política da embaixada americana, Brian Naranjo, que, assim como Robinson, deverá sair da Venezuela em 48 horas.
A chancelaria venezuelana tinha chamado a atenção do diplomata "mais de 10 vezes, em particular, em público, por escrito, de maneira verbal", mas, segundo Maduro, o americano não mudou sua postura e se comportou como um "ativo conspirador".
Robinson está há menos de um ano em Caracas e é o principal representante dos EUA na Venezuela, uma vez que ambos países não têm embaixadores há oito anos, como consequência do conflito nas relações diplomáticas desde que se iniciou a chamada revolução bolivariana em 1999.
Os Estados Unidos, assim como vários países, não reconheceram a vitória de Maduro nas últimas eleições, nas quais não participou o grosso da oposição local por considerá-las fraudulentas.
O Executivo de Donald Trump impôs ontem novas sanções econômicas contra o governo de Maduro ao limitar a venda de dívida e ativos públicos venezuelanos em território americano.
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