EUA alertam seus funcionários na China de ataques "similares" aos de Cuba
Washington, 23 mai (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou nesta quarta-feira que seu governo detectou problemas de saúde em seus funcionários diplomáticos na China "muitos similares" aos vividos por 24 empregados em Cuba devido a supostos ataques, cuja origem é desconhecida.
"Estamos trabalhando para investigar o que aconteceu em Havana e também na China", afirmou Pompeo durante um comparecimento no comitê de Exteriores da Câmara de Representantes.
Pompeo afirmou que os incidentes registrados em Guangzhou (China) são "muito similares e inteiramente consistentes" com os sintomas que sofreram os funcionários americanos em Cuba e informou ao comitê que o Departamento de Estado pensa em publicar, em meados da próxima semana, um relatório sobre esses casos, identificados a princípio como "ataques acústicos".
"Na noite passada, nos informaram sobre um incidente em Guangzhou, os sintomas são muito similares e completamente consistentes com aqueles que afetaram os diplomatas radicados em Havana", explicou Pompeo, que assegurou que os Estados Unidos pediram ajuda à China para esclarecer o ocorrido.
Segundo informou hoje a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, desde o final de 2017 até abril de 2018, um funcionário dos EUA em Guangzhou alertou sobre anormais problemas de saúde.
Então, esse empregado foi enviado aos Estados Unidos para que fosse avaliado e os médicos descobriram que tinha sintomas similares daquelas pessoas que sofreram uma comoção cerebral ou uma lesão cerebral traumática, problemas similares aos sofridos pelo pessoal diplomático de Cuba.
Para informar aos empregados na China, o Departamento de Estado organizou em 23 de maio reuniões na sua embaixada de Pequim e nos seus cinco consulados para que os funcionários americanos pudessem perguntar e resolver as dúvidas sobre o fato, segundo detalhou Nauert.
"O Departamento de Estado leva este incidente a sério e está trabalhando para determinar a causa e o impacto do mesmo", afirmou Nauert.
Nauert indicou, além disso, que o Departamento enviará uma equipe médica ao consulado de Guangzhou no começo da próxima semana para que possa examinar os funcionários.
Com relação a Cuba, o Governo dos Estados Unidos ainda não sabe "quem ou que" está por trás dos ataques.
Esse incidente danificou ainda mais as já delicadas relações entre os Estados Unidos e Cuba, já que Washington acusou Havana de saber quem cometeu os supostos ataques aos seus funcionários e seus parentes, e de não ter lhes protegido adequadamente, algo que é negado pelo Executivo cubano.
Devido a esses ataques, que a princípio Washington qualificava de acústicos, embora depois tenha reconhecido não ter confirmado sua natureza, em 29 de setembro os Estados Unidos ordenaram a saída do pessoal não essencial de sua embaixada em Cuba, ou seja, 60% do total.
Desde então, a embaixada funciona com menos de uma dezena de funcionários - aos quais se somam os empregados locais -, só atende trâmites de emergência e congelou a concessão de novas visas.
"Estamos trabalhando para investigar o que aconteceu em Havana e também na China", afirmou Pompeo durante um comparecimento no comitê de Exteriores da Câmara de Representantes.
Pompeo afirmou que os incidentes registrados em Guangzhou (China) são "muito similares e inteiramente consistentes" com os sintomas que sofreram os funcionários americanos em Cuba e informou ao comitê que o Departamento de Estado pensa em publicar, em meados da próxima semana, um relatório sobre esses casos, identificados a princípio como "ataques acústicos".
"Na noite passada, nos informaram sobre um incidente em Guangzhou, os sintomas são muito similares e completamente consistentes com aqueles que afetaram os diplomatas radicados em Havana", explicou Pompeo, que assegurou que os Estados Unidos pediram ajuda à China para esclarecer o ocorrido.
Segundo informou hoje a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, desde o final de 2017 até abril de 2018, um funcionário dos EUA em Guangzhou alertou sobre anormais problemas de saúde.
Então, esse empregado foi enviado aos Estados Unidos para que fosse avaliado e os médicos descobriram que tinha sintomas similares daquelas pessoas que sofreram uma comoção cerebral ou uma lesão cerebral traumática, problemas similares aos sofridos pelo pessoal diplomático de Cuba.
Para informar aos empregados na China, o Departamento de Estado organizou em 23 de maio reuniões na sua embaixada de Pequim e nos seus cinco consulados para que os funcionários americanos pudessem perguntar e resolver as dúvidas sobre o fato, segundo detalhou Nauert.
"O Departamento de Estado leva este incidente a sério e está trabalhando para determinar a causa e o impacto do mesmo", afirmou Nauert.
Nauert indicou, além disso, que o Departamento enviará uma equipe médica ao consulado de Guangzhou no começo da próxima semana para que possa examinar os funcionários.
Com relação a Cuba, o Governo dos Estados Unidos ainda não sabe "quem ou que" está por trás dos ataques.
Esse incidente danificou ainda mais as já delicadas relações entre os Estados Unidos e Cuba, já que Washington acusou Havana de saber quem cometeu os supostos ataques aos seus funcionários e seus parentes, e de não ter lhes protegido adequadamente, algo que é negado pelo Executivo cubano.
Devido a esses ataques, que a princípio Washington qualificava de acústicos, embora depois tenha reconhecido não ter confirmado sua natureza, em 29 de setembro os Estados Unidos ordenaram a saída do pessoal não essencial de sua embaixada em Cuba, ou seja, 60% do total.
Desde então, a embaixada funciona com menos de uma dezena de funcionários - aos quais se somam os empregados locais -, só atende trâmites de emergência e congelou a concessão de novas visas.
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