EUA dizem que não havia condições para "cúpula bem-sucedida" com Kim
Washington, 24 mai (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou nesta quinta-feira que não havia condições para realizar uma "cúpula bem-sucedida" entre o presidente americano Donald Trump e o líder da Coreia do Norte Kim Jong-un no dia 12 de junho, um encontro que acabou sendo cancelado pelo primeiro.
Em pronunciamento no Comitê de Relações Exteriores do Senado, Pompeo explicou que a delegação dos EUA não recebeu resposta da Coreia do Norte para realizar reuniões preparatórias para a esperada cúpula, que aconteceria em Cingapura.
"Não pudemos realizar os preparativos entre nossas duas equipes que seriam necessários para uma cúpula bem-sucedida", afirmou Pompeo.
Sobre isso, o chefe da diplomacia americana acrescentou que a Coreia do Norte "não respondeu" às perguntas de Washington sobre os preparativos da cúpula, mas garantiu que a equipe americana "estava completamente comprometida durante as últimas semanas para preparar a reunião".
O senador Bob Menéndez, o democrata de maior categoria no comitê, considerou que a cúpula não tinha sido suficientemente preparada e que, como indicam muitos analistas, deveriam ter ocorrido reuniões preparatórias em um nível mais baixo antes de anunciar uma grande cúpula entre Trump e Kim.
Pompeo, por sua vez, discordou do democrata ao afirmar: "Acredito que estávamos preparados, estamos totalmente comprometidos. Discordo da ideia de que não estávamos prontos".
O secretário de Estado começou seu discurso lendo a carta dirigida a Kim e na qual Trump anunciou o cancelamento da cúpula devido à "hostilidade" recente da Coreia do Norte.
A suspensão da cúpula histórica aconteceu depois de dias de crescente tensão e nervosismo entre ambas as partes.
Na semana passada, Pyongyang já tinha ameaçado cancelar a cúpula, a primeira da história entre os dois países, pelo que considerou como pressões da Casa Branca para impor um modelo de desnuclearização "unilateral", e Trump reconheceu na terça-feira o seu possível atraso.
A reunião entre Kim e Trump seria a primeira entre os líderes de Estados Unidos e Coreia do Norte após quase 70 anos de confronto, que começou com a Guerra da Coreia (1950-1953), e mais de 25 anos de negociações fracassadas.
Em pronunciamento no Comitê de Relações Exteriores do Senado, Pompeo explicou que a delegação dos EUA não recebeu resposta da Coreia do Norte para realizar reuniões preparatórias para a esperada cúpula, que aconteceria em Cingapura.
"Não pudemos realizar os preparativos entre nossas duas equipes que seriam necessários para uma cúpula bem-sucedida", afirmou Pompeo.
Sobre isso, o chefe da diplomacia americana acrescentou que a Coreia do Norte "não respondeu" às perguntas de Washington sobre os preparativos da cúpula, mas garantiu que a equipe americana "estava completamente comprometida durante as últimas semanas para preparar a reunião".
O senador Bob Menéndez, o democrata de maior categoria no comitê, considerou que a cúpula não tinha sido suficientemente preparada e que, como indicam muitos analistas, deveriam ter ocorrido reuniões preparatórias em um nível mais baixo antes de anunciar uma grande cúpula entre Trump e Kim.
Pompeo, por sua vez, discordou do democrata ao afirmar: "Acredito que estávamos preparados, estamos totalmente comprometidos. Discordo da ideia de que não estávamos prontos".
O secretário de Estado começou seu discurso lendo a carta dirigida a Kim e na qual Trump anunciou o cancelamento da cúpula devido à "hostilidade" recente da Coreia do Norte.
A suspensão da cúpula histórica aconteceu depois de dias de crescente tensão e nervosismo entre ambas as partes.
Na semana passada, Pyongyang já tinha ameaçado cancelar a cúpula, a primeira da história entre os dois países, pelo que considerou como pressões da Casa Branca para impor um modelo de desnuclearização "unilateral", e Trump reconheceu na terça-feira o seu possível atraso.
A reunião entre Kim e Trump seria a primeira entre os líderes de Estados Unidos e Coreia do Norte após quase 70 anos de confronto, que começou com a Guerra da Coreia (1950-1953), e mais de 25 anos de negociações fracassadas.
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