Pentágono respalda Trump e diz estar pronto para atacar nesta noite
Washington, 24 mai (EFE).- Pouco depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar nesta quinta-feira, após cancelar seu encontro com o líder norte-coreano Kim Jong-un, que o país está "preparado" para agir militarmente contra a Coreia do Norte, o Pentágono reiterou esta advertência e disse estar pronto para atuar "nesta mesma noite".
"Continuaremos com a nossa campanha de máxima pressão, isso não mudou. Em termos de se estamos preparados para lutar nesta mesma noite, sim, sempre foi assim", advertiu a porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Dana White, em entrevista coletiva.
Questionada sobre qual é o papel da pasta de Defesa nas negociações com Pyongyang, White argumentou que o objetivo do Pentágono sempre foi "apoiar os esforços diplomáticos" de Washington, mas reconheceu a importância das Forças Armadas na estratégia da Casa Branca em relação à Coreia do Norte.
"Trata-se de um enfoque do governo: são as sanções, é o aspecto econômico, o diplomático, o militar. A campanha de máxima pressão afeta todo o governo", frisou White.
Em relação ao aspecto militar deste enfoque, o tenente-general Kenneth McKenzie, diretor do Estado Maior Conjunto dos EUA, explicou que a intenção do Pentágono é manter tanto as tropas na região como as manobras que devem ser realizadas com os aliados japoneses e sul-coreanos.
McKenzie ressaltou que apesar do otimismo gerado pelo anúncio de um encontro entre Trump e Kim Jong-un no dia 12 de junho em Cingapura e a recente destruição de instalações nucleares por parte de Pyongyang, a postura do Departamento de Defesa americano nunca mudou.
"Diziam acreditar que a base (atômica destruída hoje na Coreia do Norte) tinha representado um giro de 180 graus em relação ao nosso enfoque sobre a Coreia do Norte, mas diria que, do ponto de vista militar, nossa direção foi constante e não mudou em nada", declarou o militar.
Apesar de White ter admitido que até o momento o secretário de Defesa, James Mattis, tinha se mostrado "prudentemente otimista" sobre o desenrolar das negociações entre os dois países, McKenzie garantiu que em nenhum momento o Pentágono mudou de postura.
"Nem quando a cúpula começou a tomar forma, nem agora que acabou", disse.
Por outro lado, da mesma forma que o próprio Trump, White quis deixar as portas abertas para que o encontro aconteça no futuro.
"Isto não é o final, mas o início", concluiu.
"Continuaremos com a nossa campanha de máxima pressão, isso não mudou. Em termos de se estamos preparados para lutar nesta mesma noite, sim, sempre foi assim", advertiu a porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Dana White, em entrevista coletiva.
Questionada sobre qual é o papel da pasta de Defesa nas negociações com Pyongyang, White argumentou que o objetivo do Pentágono sempre foi "apoiar os esforços diplomáticos" de Washington, mas reconheceu a importância das Forças Armadas na estratégia da Casa Branca em relação à Coreia do Norte.
"Trata-se de um enfoque do governo: são as sanções, é o aspecto econômico, o diplomático, o militar. A campanha de máxima pressão afeta todo o governo", frisou White.
Em relação ao aspecto militar deste enfoque, o tenente-general Kenneth McKenzie, diretor do Estado Maior Conjunto dos EUA, explicou que a intenção do Pentágono é manter tanto as tropas na região como as manobras que devem ser realizadas com os aliados japoneses e sul-coreanos.
McKenzie ressaltou que apesar do otimismo gerado pelo anúncio de um encontro entre Trump e Kim Jong-un no dia 12 de junho em Cingapura e a recente destruição de instalações nucleares por parte de Pyongyang, a postura do Departamento de Defesa americano nunca mudou.
"Diziam acreditar que a base (atômica destruída hoje na Coreia do Norte) tinha representado um giro de 180 graus em relação ao nosso enfoque sobre a Coreia do Norte, mas diria que, do ponto de vista militar, nossa direção foi constante e não mudou em nada", declarou o militar.
Apesar de White ter admitido que até o momento o secretário de Defesa, James Mattis, tinha se mostrado "prudentemente otimista" sobre o desenrolar das negociações entre os dois países, McKenzie garantiu que em nenhum momento o Pentágono mudou de postura.
"Nem quando a cúpula começou a tomar forma, nem agora que acabou", disse.
Por outro lado, da mesma forma que o próprio Trump, White quis deixar as portas abertas para que o encontro aconteça no futuro.
"Isto não é o final, mas o início", concluiu.
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