ONU pede cooperação para esclarecer queda do avião da Malaysia Airlines
Nações Unidas, 25 mai (EFE).- A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu nesta sexta-feira que todos os países cooperarem com as investigações sobre a queda do voo da Malaysia Airlines MH17, em 2014, no leste da Ucrânia e ressaltou a necessidade de estabelecer a verdade sobre o que aconteceu.
O porta-voz Farhan Haq disse que o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, recebeu com "preocupação" o último relatório sobre o caso, elaborado por investigadores internacionais na Holanda. De acordo com o documento, o sistema de mísseis que derrubou o avião pertencia a uma unidade militar russa, que o transferiu de Kursk (Rússia) a Donetsk (Ucrânia) um mês antes do ataque.
Por meio de seu porta-voz, Guterres recordou hoje que o Conselho de Segurança já exigiu em uma resolução para todos os Estados cooperem com os esforços de prestação de contas.
"Estabelecer a verdade sobre este fato é uma parte importante para conseguir justiça para as vítimas e as famílias", disse Haq durante a entrevista coletiva diária na ONU.
Após a divulgação do relatório dos investigadores, hoje os governos holandês e australiano responsabilizaram formalmente à Rússia de "participar" na derrubada do avião e exigiram que o governo russo "assuma a sua responsabilidade" e "coopere plenamente" para que haja justiça.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, rejeitou essa acusação e defendeu que o míssil não era do seu país.
"Existem muitas versões, incluindo a versão de um míssil do Exército ucraniano, de um avião (ucraniano), mas não há nada (no relatório dos investigadores) que nos dê confiança nas conclusões e nem haverá, sem a nossa plena participação na investigação", destacou Putin.
A queda do avião causou a morte de 298 pessoas, a maioria cidadãos holandeses e australianos.
O porta-voz Farhan Haq disse que o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, recebeu com "preocupação" o último relatório sobre o caso, elaborado por investigadores internacionais na Holanda. De acordo com o documento, o sistema de mísseis que derrubou o avião pertencia a uma unidade militar russa, que o transferiu de Kursk (Rússia) a Donetsk (Ucrânia) um mês antes do ataque.
Por meio de seu porta-voz, Guterres recordou hoje que o Conselho de Segurança já exigiu em uma resolução para todos os Estados cooperem com os esforços de prestação de contas.
"Estabelecer a verdade sobre este fato é uma parte importante para conseguir justiça para as vítimas e as famílias", disse Haq durante a entrevista coletiva diária na ONU.
Após a divulgação do relatório dos investigadores, hoje os governos holandês e australiano responsabilizaram formalmente à Rússia de "participar" na derrubada do avião e exigiram que o governo russo "assuma a sua responsabilidade" e "coopere plenamente" para que haja justiça.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, rejeitou essa acusação e defendeu que o míssil não era do seu país.
"Existem muitas versões, incluindo a versão de um míssil do Exército ucraniano, de um avião (ucraniano), mas não há nada (no relatório dos investigadores) que nos dê confiança nas conclusões e nem haverá, sem a nossa plena participação na investigação", destacou Putin.
A queda do avião causou a morte de 298 pessoas, a maioria cidadãos holandeses e australianos.
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