Em meio à crise política, Mattarella convoca reunião com ex-diretor do FMI
Roma, 27 mai (EFE).- O presidente italiano, Sergio Mattarella, convocou para amanhã uma reunião com Carlo Cottarelli, um economista de 64 anos, ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-comissário para redução do gasto público na Itália, informaram neste domingo fontes da chefia de Estado.
Por enquanto se desconhece qual é o motivo dessa convocação, embora alguns meios de comunicação italianos cogitem que Cottarelli poderia ser a figura encarregada para formar um governo técnico para tirar o país da paralisia política na qual se encontra.
Mattarella se recusou a assinar hoje a lista de ministros para iniciar um governo de coalizão entre a ultradireitista Liga Norte e o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), devido à presença nela do nome do eurocético e crítico com o euro, Paolo Savona, de 81 anos, proposto como ministro de Economia.
"A designação do ministro de Economia é uma mensagem imediata e de confiança aos operadores financeiros", disse Matterella em comunicado pouco depois da confirmação da renúncia de Giuseppe Conte, o candidato desses dois partidos para ser primeiro-ministro.
Em relação a Savona o chefe do Estado italiano disse que tinha pedido a ambos partidos "que fosse um membro da maioria ou um expoente que não tivesse uma posição como a manifestada, que poderia provocar a saída da Itália do euro, que é muito diferente de uma tentativa de mudar a Europa e de melhorá-la do ponto de visa italiano".
Mattarella também lembrou que se reservava o direito a tomar iniciativas em breve, como lhe ordena a Constituição italiana.
A convocação de Cottarelli parece ser o primeiro passo para resolver uma crise política sem precedentes na história do país.
Cottarelli, um economista nascido em Cremona em 1954, é atualmente o diretor do Observatório das Contas Públicas da Universidade Católica de Milão.
Em 2013, o então chefe de governo da Itália, Enrico Letta, o nomeou como comissário para implementar um plano de redução do gasto público, um cargo que conservou até a nomeação de Matteo Renzi como novo primeiro-ministro.
Após a chegada ao poder de Renzi, Cottarelli, ocupou o cargo de diretor do Departamento de Assuntos Fiscais do FMI.
Por enquanto se desconhece qual é o motivo dessa convocação, embora alguns meios de comunicação italianos cogitem que Cottarelli poderia ser a figura encarregada para formar um governo técnico para tirar o país da paralisia política na qual se encontra.
Mattarella se recusou a assinar hoje a lista de ministros para iniciar um governo de coalizão entre a ultradireitista Liga Norte e o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), devido à presença nela do nome do eurocético e crítico com o euro, Paolo Savona, de 81 anos, proposto como ministro de Economia.
"A designação do ministro de Economia é uma mensagem imediata e de confiança aos operadores financeiros", disse Matterella em comunicado pouco depois da confirmação da renúncia de Giuseppe Conte, o candidato desses dois partidos para ser primeiro-ministro.
Em relação a Savona o chefe do Estado italiano disse que tinha pedido a ambos partidos "que fosse um membro da maioria ou um expoente que não tivesse uma posição como a manifestada, que poderia provocar a saída da Itália do euro, que é muito diferente de uma tentativa de mudar a Europa e de melhorá-la do ponto de visa italiano".
Mattarella também lembrou que se reservava o direito a tomar iniciativas em breve, como lhe ordena a Constituição italiana.
A convocação de Cottarelli parece ser o primeiro passo para resolver uma crise política sem precedentes na história do país.
Cottarelli, um economista nascido em Cremona em 1954, é atualmente o diretor do Observatório das Contas Públicas da Universidade Católica de Milão.
Em 2013, o então chefe de governo da Itália, Enrico Letta, o nomeou como comissário para implementar um plano de redução do gasto público, um cargo que conservou até a nomeação de Matteo Renzi como novo primeiro-ministro.
Após a chegada ao poder de Renzi, Cottarelli, ocupou o cargo de diretor do Departamento de Assuntos Fiscais do FMI.
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