Forza Itália não apoiará candidato nomeado por Mattarella para formar governo
Roma, 28 mai (EFE).- O líder do Forza Itália, o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, afirmou nesta segunda-feira que, apesar da coalizão com a Liga Norte, o partido não votará a favor do economista Carlo Cottarelli para formar governo no país.
O ex-prêmie ressaltou que não pode ter outra postura em relação a Cottarelli e ao governo técnico proposto por ele após ser indicado pelo presidente do país, Sergio Mattarella. Berlusconi também disse esperar que a aliança com a Liga Norte se mantenha.
"Aos que me perguntam qual será o futuro da centro-direita, respondo que não imagino outra solução nas próximas eleições do que disputá-las em coalizão. Vejo uma aliança certamente destinada a prevalecer, também pela possibilidade da minha candidatura", disse.
Berlusconi expressou dessa forma a ideia de voltar a se candidatar ao cargo de primeiro-ministro. E explicou que já está "reabilitado" pela Justiça para exercer outra vez cargos públicos.
A coalizão liderada pela Liga Norte e pelo Forza Itália recebeu 37% dos votos nas últimas eleições, mas o Movimento Cinco Estrelas (M5S) foi o partido mais votado no pleito, com 32,7%.
Mattarella vetou no domingo o economista Paolo Savona, de 82 anos, como possível ministro de Economia em um governo liderado por M5S e Liga Norte. O presidente justificou a decisão por criticar as posturas contrárias ao euro do candidato ao cargo.
A decisão de Mattarella fez com que Giuseppe Conte, designado para tentar formar governo no país, renunciasse à missão. Hoje, o presidente indicou Cotarelli, ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), para a tarefa.
Cottarelli deverá apresentar seus ministros nas próximas horas e tentar conseguir o apoio do parlamento. O principal obstáculo é a oposição do M5S e da própria Liga, que controlam Senado e Câmara.
Se não obtiver o apoio necessário, Cottarelli confirmou que novas eleições serão convocadas para depois de agosto. MS5 e Liga pedem a realização imediata de um novo pleito, criticando Mattarella por considerar que ele traiu a democracia com sua decisão.
O líder do M5S, Luigi Di Maio, classificou a indicação de Cottarelli como "absurda" e "vergonhosa".
"Ninguém votará a favor disso no parlamento, só o Partido Democrático (do ex-primeiro-ministro Matteo Renzi", afirmou o líder da Liga Norte, Matteo Salvini.
O ex-prêmie ressaltou que não pode ter outra postura em relação a Cottarelli e ao governo técnico proposto por ele após ser indicado pelo presidente do país, Sergio Mattarella. Berlusconi também disse esperar que a aliança com a Liga Norte se mantenha.
"Aos que me perguntam qual será o futuro da centro-direita, respondo que não imagino outra solução nas próximas eleições do que disputá-las em coalizão. Vejo uma aliança certamente destinada a prevalecer, também pela possibilidade da minha candidatura", disse.
Berlusconi expressou dessa forma a ideia de voltar a se candidatar ao cargo de primeiro-ministro. E explicou que já está "reabilitado" pela Justiça para exercer outra vez cargos públicos.
A coalizão liderada pela Liga Norte e pelo Forza Itália recebeu 37% dos votos nas últimas eleições, mas o Movimento Cinco Estrelas (M5S) foi o partido mais votado no pleito, com 32,7%.
Mattarella vetou no domingo o economista Paolo Savona, de 82 anos, como possível ministro de Economia em um governo liderado por M5S e Liga Norte. O presidente justificou a decisão por criticar as posturas contrárias ao euro do candidato ao cargo.
A decisão de Mattarella fez com que Giuseppe Conte, designado para tentar formar governo no país, renunciasse à missão. Hoje, o presidente indicou Cotarelli, ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), para a tarefa.
Cottarelli deverá apresentar seus ministros nas próximas horas e tentar conseguir o apoio do parlamento. O principal obstáculo é a oposição do M5S e da própria Liga, que controlam Senado e Câmara.
Se não obtiver o apoio necessário, Cottarelli confirmou que novas eleições serão convocadas para depois de agosto. MS5 e Liga pedem a realização imediata de um novo pleito, criticando Mattarella por considerar que ele traiu a democracia com sua decisão.
O líder do M5S, Luigi Di Maio, classificou a indicação de Cottarelli como "absurda" e "vergonhosa".
"Ninguém votará a favor disso no parlamento, só o Partido Democrático (do ex-primeiro-ministro Matteo Renzi", afirmou o líder da Liga Norte, Matteo Salvini.
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