Presidente italiano encarrega formação de governo a ex-diretor do FMI
Roma, 28 mai (EFE).- O presidente da Itália, Sergio Mattarella, encarregou nesta segunda-feira a formação de governo a Carlo Cottarelli, um economista de 64 anos e ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), que aceitou o pedido com "reservas".
A nova decisão de Mattarella chega depois que ele rejeitou assinar ontem a lista de ministros do governo de coalizão entre a Liga Norte e o Movimento Cinco Estrelas (M5S), devido à presença do eurocético e crítico do euro Paolo Savona, de 81 anos, como ministro da Economia.
O anúncio foi feito pelo secretário-geral da presidência, Ugo Zampetti, que leu um breve comunicado na sala de imprensa da sede da chefia de Estado, que assinalava que Cottarelli tinha aceitado o pedido com reservas, o que indica que levará um tempo para confirmar o cargo.
Trata-se da nomeação de um tecnocrata para formar um governo de transição com o objetivo de ocupar-se dos temas mais urgentes, assim como para reformar a lei eleitoral.
No entanto, será difícil que o "governo do presidente", como está sendo chamado, consiga superar o voto de confiança no parlamento, já que tanto a Liga como o M5S, assim como o Forza Italia de Silvio Berlusconi, declararam que não votarão nele.
Cottarelli é atualmente diretor do Observatório sobre as Contas Públicas da Universidade Católica de Milão.
O economista foi diretor do Departamento de Assuntos Fiscais do Fundo Monetário Internacional (FMI) até 2013, quando o então chefe de governo italiano, Enrico Letta, o indicou como comissário para implementar um plano de redução de gastos públicos, um cargo que ele manteve até a nomeação de Matteo Renzi como novo primeiro-ministro.
Cottarelli é um dos economistas mais críticos em relação ao programa econômico assinado pela Liga e o M5S.
A nova decisão de Mattarella chega depois que ele rejeitou assinar ontem a lista de ministros do governo de coalizão entre a Liga Norte e o Movimento Cinco Estrelas (M5S), devido à presença do eurocético e crítico do euro Paolo Savona, de 81 anos, como ministro da Economia.
O anúncio foi feito pelo secretário-geral da presidência, Ugo Zampetti, que leu um breve comunicado na sala de imprensa da sede da chefia de Estado, que assinalava que Cottarelli tinha aceitado o pedido com reservas, o que indica que levará um tempo para confirmar o cargo.
Trata-se da nomeação de um tecnocrata para formar um governo de transição com o objetivo de ocupar-se dos temas mais urgentes, assim como para reformar a lei eleitoral.
No entanto, será difícil que o "governo do presidente", como está sendo chamado, consiga superar o voto de confiança no parlamento, já que tanto a Liga como o M5S, assim como o Forza Italia de Silvio Berlusconi, declararam que não votarão nele.
Cottarelli é atualmente diretor do Observatório sobre as Contas Públicas da Universidade Católica de Milão.
O economista foi diretor do Departamento de Assuntos Fiscais do Fundo Monetário Internacional (FMI) até 2013, quando o então chefe de governo italiano, Enrico Letta, o indicou como comissário para implementar um plano de redução de gastos públicos, um cargo que ele manteve até a nomeação de Matteo Renzi como novo primeiro-ministro.
Cottarelli é um dos economistas mais críticos em relação ao programa econômico assinado pela Liga e o M5S.
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