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Trump destaca feitos do próprio governo no Memorial Day

28/05/2018 11h44

Washington, 28 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enalteceu os feitos do próprio governo em pronunciamento pelo Memorial Day, o feriado nacional nos Estados Unidos que homenageia todos os militares mortos em combate.

"Feliz Memorial Day. Aqueles que morreram pelo nosso ótimo país estariam muito contentes e orgulhosos do quão bom ele está", afirmou Trump no Twitter.

O governante destacou que a economia americana é a melhor "em décadas" e que as taxas de desemprego nas comunidades negra e latina são os mais baixos "da história".

A economia americana se moderou levemente no primeiro trimestre de 2018, até chegar ao ritmo anual de 2,3%, um dado precedido por um crescimento de 2,9% no último trimestre de 2017.

Esse primeiro número trimestral de 2018 ficou longe da promessa de Trump de levar o crescimento econômico a uma taxa anual de 3%, impulsionado por um enorme plano de estímulo fiscal que inclui notáveis cortes de impostos para as empresas e em menor medida para os trabalhadores.

Essa ampla reforma tributária, aprovada em dezembro e considerada um dos maiores feitos desde que o republicano chegou à Casa Branca, tem como objetivo estimular a médio prazo a economia do país. Por outro lado, o índice de desemprego dos Estados Unidos caiu para 3,9% em abril, a primeira vez que chega a menos de 4% desde 2000.

No entanto, a tendência dos dados de desemprego do último mandato do ex-presidente Barack Obama já caminhava nesta direção, já que abril foi o mês número 91 com crescimento do emprego de maneira consecutiva.

Trump ressaltou também "a reconstrução" das Forças Armadas dos EUA "e muito mais". O governante assinou em dezembro o orçamento do Pentágono de quase US$ 700 bilhões para o ano fiscal de 2018, que inclui recursos adicionais para as operações no Afeganistão e na Síria.

Desde que chegada ao poder, Trump insistiu na necessidade de reforçar as capacidades militares dos EUA depois que, segundo ele, o governo de Obama rebaixou o poderio militar como parte de uma política externa fraca.