Cottarelli e Mattarella se reunirão novamente na quarta-feira
Roma, 29 mai (EFE).- O presidente da Itália, Sergio Mattarella, e Carlo Cottarelli, o economista ao qual encarregou a formação de um novo Governo, se reunirão de novo amanhã, segundo informou nesta terça-feira o porta-voz da Chefia de Estado, Giovanni Grasso.
Ambos se reuniram hoje no Palácio do Quirinale, sede da Chefia de Estado italiana, onde Cottarelli compareceu para explicar a evolução para a formação um Executivo de transição que aprove os orçamentos e conduza o país a eleições em 2019.
Grasso indicou à imprensa que "os dois se verão amanhã de manhã".
Esta situação é inesperada, já que o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) foi chamado por Mattarella e os veículos de imprensa convocados para aguardar então um posterior comparecimento na sala de imprensa.
Esperava-se que Cottarelli apresentasse a lista de ministros e de fato, os veículos de imprensa italianos já tinham publicado algumas filtragens de possíveis nomes, dizem informações locais.
A Itália está imersa em uma grave crise política desde que Mattarella se negou a aceitar o eurocético, Paolo Savona, de 81 anos, como ministro de Economia em um possível Governo negociado entre a ultradireitista Liga Norte e o Movimento 5 Estrelas (M5S).
Como este veto impossibilitou que o Executivo destas duas formações seguisse adiante, o presidente da Itália encarregou então a Cottarelli que tentasse formar um Executivo para acalmar a situação de incerteza no país.
Mas desde segunda-feira a Bolsa caiu notavelmente e o prêmio de risco italiana, que mede o diferencial entre o bônus alemão a dez anos e o italiano no mesmo período, superou hoje os 300 pontos básicos.
O Governo de Cottarelli não tem nenhuma esperança de conseguir a posse, já que a maioria dos partidos políticos anunciou que não dará a moção de confiança.
Além disso, o secretário-geral temporário do Partido Democrata (PD, centro-esquerda), Maurizio Martina, que mostrou apoio a Mattarella nas últimas horas, afirmou que pediria aos parlamentares que se abstivessem no voto de posse para manter "o caráter neutro" do Executivo.
O M5S e a Liga Norte pediram eleições imediatas e também o PD solicitou que se vote o mais rápido possível, inclusive em julho.
Cottarelli antecipou na segunda-feira que se conseguisse a confiança do Parlamento, seu Governo renunciaria imediatamente e seria mantido um interino até as novas eleições.
Ambos se reuniram hoje no Palácio do Quirinale, sede da Chefia de Estado italiana, onde Cottarelli compareceu para explicar a evolução para a formação um Executivo de transição que aprove os orçamentos e conduza o país a eleições em 2019.
Grasso indicou à imprensa que "os dois se verão amanhã de manhã".
Esta situação é inesperada, já que o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) foi chamado por Mattarella e os veículos de imprensa convocados para aguardar então um posterior comparecimento na sala de imprensa.
Esperava-se que Cottarelli apresentasse a lista de ministros e de fato, os veículos de imprensa italianos já tinham publicado algumas filtragens de possíveis nomes, dizem informações locais.
A Itália está imersa em uma grave crise política desde que Mattarella se negou a aceitar o eurocético, Paolo Savona, de 81 anos, como ministro de Economia em um possível Governo negociado entre a ultradireitista Liga Norte e o Movimento 5 Estrelas (M5S).
Como este veto impossibilitou que o Executivo destas duas formações seguisse adiante, o presidente da Itália encarregou então a Cottarelli que tentasse formar um Executivo para acalmar a situação de incerteza no país.
Mas desde segunda-feira a Bolsa caiu notavelmente e o prêmio de risco italiana, que mede o diferencial entre o bônus alemão a dez anos e o italiano no mesmo período, superou hoje os 300 pontos básicos.
O Governo de Cottarelli não tem nenhuma esperança de conseguir a posse, já que a maioria dos partidos políticos anunciou que não dará a moção de confiança.
Além disso, o secretário-geral temporário do Partido Democrata (PD, centro-esquerda), Maurizio Martina, que mostrou apoio a Mattarella nas últimas horas, afirmou que pediria aos parlamentares que se abstivessem no voto de posse para manter "o caráter neutro" do Executivo.
O M5S e a Liga Norte pediram eleições imediatas e também o PD solicitou que se vote o mais rápido possível, inclusive em julho.
Cottarelli antecipou na segunda-feira que se conseguisse a confiança do Parlamento, seu Governo renunciaria imediatamente e seria mantido um interino até as novas eleições.
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