Jornalista russo crítico de Putin é assassinado a tiros em Kiev
Moscou, 29 mai (EFE.- O jornalista russo Arkady Babchenko, de 41 anos e muito crítico em relação ao Kremlin, foi assassinado nesta terça-feira ao ser baleado na própria residência em Kiev, segundo informou o Ministério do Interior da Ucrânia, que divulgou um retrato-falado do suspeito.
A polícia ucraniana já abriu um processo penal pelo assassinato do jornalista, que recebeu vários tiros e morreu enquanto era levado a um hospital.
A esposa de Babchenko, que comanda um canal de televisão, está em estado de choque e foi transferida a um centro médico, segundo o ministério.
As equipes de investigação e das forças de segurança se encontram no local do crime, mas ainda não há informações sobre um possível motivo para o assassinato.
Segundo o jornal "Ukrayinska Pravda", devido à falta de informação precisa os agentes não estão prontos para apresentar versões oficiais do assassinato do jornalista.
O chefe do Departamento de Polícia de Kiev, Andrei Krischenko, afirmou que "o mais provável" é que o motivo do crime pode ser a atividade profissional de Babchenko.
"Dada a sua posição pública e a sua atividade profissional, este (assassinato) está relacionado com as suas atividades profissionais, mas depois de analisar os lugares dos fatos e voltar a interrogar as testemunhas podemos ter mais versões", admitiu Krischenko.
Uma segunda versão citada pelo mesmo jornal afirma que o crime pode ter sido cometido por opositores russos na Ucrânia, com base nas recentes declarações do advogado russo Ilya Ponomariov, segundo as quais recebeu informação sobre possíveis assassinatos de migrantes políticos russos na Ucrânia.
Arkady Babchenko, segundo o jornal ucraniano, é um jornalista e blogueiro russo que criticou abertamente o regime do presidente Vladimir Putin.
Em fevereiro de 2017, lembra o jornal, Babchenko denunciou diversas ameaças contra ele e sua família e decidiu abandonar temporariamente a Rússia, se mudou para Praga e depois para a Ucrânia.
O jornalista viveu em Kiev de agosto de 2017 a maio de 2018. Trabalhou no canal de televisão ucraniano "ATR", era casado e tinha uma filha.
A polícia ucraniana já abriu um processo penal pelo assassinato do jornalista, que recebeu vários tiros e morreu enquanto era levado a um hospital.
A esposa de Babchenko, que comanda um canal de televisão, está em estado de choque e foi transferida a um centro médico, segundo o ministério.
As equipes de investigação e das forças de segurança se encontram no local do crime, mas ainda não há informações sobre um possível motivo para o assassinato.
Segundo o jornal "Ukrayinska Pravda", devido à falta de informação precisa os agentes não estão prontos para apresentar versões oficiais do assassinato do jornalista.
O chefe do Departamento de Polícia de Kiev, Andrei Krischenko, afirmou que "o mais provável" é que o motivo do crime pode ser a atividade profissional de Babchenko.
"Dada a sua posição pública e a sua atividade profissional, este (assassinato) está relacionado com as suas atividades profissionais, mas depois de analisar os lugares dos fatos e voltar a interrogar as testemunhas podemos ter mais versões", admitiu Krischenko.
Uma segunda versão citada pelo mesmo jornal afirma que o crime pode ter sido cometido por opositores russos na Ucrânia, com base nas recentes declarações do advogado russo Ilya Ponomariov, segundo as quais recebeu informação sobre possíveis assassinatos de migrantes políticos russos na Ucrânia.
Arkady Babchenko, segundo o jornal ucraniano, é um jornalista e blogueiro russo que criticou abertamente o regime do presidente Vladimir Putin.
Em fevereiro de 2017, lembra o jornal, Babchenko denunciou diversas ameaças contra ele e sua família e decidiu abandonar temporariamente a Rússia, se mudou para Praga e depois para a Ucrânia.
O jornalista viveu em Kiev de agosto de 2017 a maio de 2018. Trabalhou no canal de televisão ucraniano "ATR", era casado e tinha uma filha.
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