Conte aceita formar governo entre Liga e M5S e apresenta lista de ministros
Roma, 31 mai (EFE).- O jurista Giuseppe Conte, proposto pelo partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S) e o ultradireitista Liga Norte, aceitou formar um governo na Itália e apresentou imediatamente sua lista de ministros ao presidente Sergio Mattarella.
Mattarella convocou Conte depois que o M5S e a Liga anunciaram que tinham chegado outra vez a um acordo para apresentar um novo Executivo após o veto do presidente ao eurocético Paolo Savona, de 81 anos, como candidato a ministro de Economia.
Na lista que Conte entregou hoje a Mattarella, Savona estará à frente do Ministério de Assuntos para a União Europeia (UE), enquanto o M5S e a Liga deixaram a pasta de Economia a cargo do professor romano Giovanni Tria, de 69 anos.
O juramento de Conte e do Executivo acontecerá amanhã às 16h (horário local, 11h de Brasília).
Conte, um jurista praticamente desconhecido até semana atrás e que hoje deu aulas normalmente na Universidade de Florença, falou depois do anúncio do presidente para comunicar seu Executivo.
Entre as mudanças com relação à lista que pretendiam apresentar na semana passada estava o novo ministro de Relações Exteriores que será agora o ex-juiz do Tribunal de Justiça da UE, Enzo Moavero Milanesi.
A distribuição de pastas entre o M5S e a Liga é praticamente equitativa.
O M5S ficou com Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Luigi Di Maio), Saúde (Giulia Grillo), Cultura e Turismo (Alberto Bonisoli), Defesa (Elisabetta Trenta), Justiça (Alfonso Bonafede), Assuntos para o Sul (Barbara Lezzi), Infraestruturas (Danilo Toninelli), Relações com o Parlamento (Riccardo Fraccaro) e Meio Ambiente (Sergio Costa).
Por sua vez, a Liga controlará Interior (Matteo Salvini), Administração Pública (Giulia Bongiorno), Assuntos Regionais (Enrica Stefani), Incapacidade e Família (Lorenzo Fontana), Agricultura (Gianmarco Centinaio) e Educação (Marco Bussetti).
Além disso, o braço direito de Salvini, Giancarlo Giorgetti, será nomeado como subsecretário da presidência do governo.
Esse Executivo terá ainda que superar a votação de posse nas duas casas do parlamento, a Câmara dos Deputados e o Senado, o que deve acontecer sem percalços, uma vez que o M5S e a Liga contam com maioria absoluta.
Mattarella convocou Conte depois que o M5S e a Liga anunciaram que tinham chegado outra vez a um acordo para apresentar um novo Executivo após o veto do presidente ao eurocético Paolo Savona, de 81 anos, como candidato a ministro de Economia.
Na lista que Conte entregou hoje a Mattarella, Savona estará à frente do Ministério de Assuntos para a União Europeia (UE), enquanto o M5S e a Liga deixaram a pasta de Economia a cargo do professor romano Giovanni Tria, de 69 anos.
O juramento de Conte e do Executivo acontecerá amanhã às 16h (horário local, 11h de Brasília).
Conte, um jurista praticamente desconhecido até semana atrás e que hoje deu aulas normalmente na Universidade de Florença, falou depois do anúncio do presidente para comunicar seu Executivo.
Entre as mudanças com relação à lista que pretendiam apresentar na semana passada estava o novo ministro de Relações Exteriores que será agora o ex-juiz do Tribunal de Justiça da UE, Enzo Moavero Milanesi.
A distribuição de pastas entre o M5S e a Liga é praticamente equitativa.
O M5S ficou com Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Luigi Di Maio), Saúde (Giulia Grillo), Cultura e Turismo (Alberto Bonisoli), Defesa (Elisabetta Trenta), Justiça (Alfonso Bonafede), Assuntos para o Sul (Barbara Lezzi), Infraestruturas (Danilo Toninelli), Relações com o Parlamento (Riccardo Fraccaro) e Meio Ambiente (Sergio Costa).
Por sua vez, a Liga controlará Interior (Matteo Salvini), Administração Pública (Giulia Bongiorno), Assuntos Regionais (Enrica Stefani), Incapacidade e Família (Lorenzo Fontana), Agricultura (Gianmarco Centinaio) e Educação (Marco Bussetti).
Além disso, o braço direito de Salvini, Giancarlo Giorgetti, será nomeado como subsecretário da presidência do governo.
Esse Executivo terá ainda que superar a votação de posse nas duas casas do parlamento, a Câmara dos Deputados e o Senado, o que deve acontecer sem percalços, uma vez que o M5S e a Liga contam com maioria absoluta.
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