"Mãe de todas as Marchas", na Nicarágua, termina com 2 mortos e 12 feridos
(Atualiza o número de mortos e feridos).
Manágua, 30 mai (EFE).- A "mãe de todas as marchas" em Manágua, capital da Nicarágua, terminou na quarta-feira com um tiroteio onde pelo menos duas pessoas morreram e 12 ficaram feridas nas imediações da Universidade Centroamericana (UCA).
O ataque ocorreu enquanto as mulheres que perderam seus filhos em manifestações contra o presidente Daniel Ortega agradeciam os nicaraguenses acompanharam a caminhada desta quarta por causa do Dia das Mães.
Testemunhas do tiroteio afirmaram que o ataque foi cometido por agentes da polícia vestidos de civil e tropas de choque conhecidas como "mobs", que aguardavam os manifestantes ao lado da marcha.
Algumas pessoas disseram temer que atiradores de elite estivessem entre os atacantes, já que no começo só ouviram os tiros, sem identificar os agressores.
A Polícia Nacional informou duas mortes e 12 feridos após estes fatos.
Na data de 30 de maio comemora-se o Dia das Mães na Nicarágua, mas os manifestantes decidiram não celebrá-lo, por outro lado, se uniram ao luto de pelo menos 83 mulheres que perderam seus filhos durante os distúrbios.
A maioria das mulheres que perderam aos seus filhos participaram da manifestação, que teve início com uma canção inspirada em uma palavra utilizada pela vice-presidente Rosario Murillo em abril para se referir aos manifestantes, bem como na dor causada pela morte de dezenas de jovens.
Juntamente com as mães e seus familiares, marcharam trabalhadores do setor privado, jovens, estudantes universitários, donas de casa, profissionais, comerciantes, camponeses, entre outros, tanto a pé como em automóveis e motocicletas.
A Nicarágua atravessa uma crise sociopolítica que deixou pelo menos 83 mortos desde o dia 18 de abril, segundo a Anistia Internacional.
Manágua, 30 mai (EFE).- A "mãe de todas as marchas" em Manágua, capital da Nicarágua, terminou na quarta-feira com um tiroteio onde pelo menos duas pessoas morreram e 12 ficaram feridas nas imediações da Universidade Centroamericana (UCA).
O ataque ocorreu enquanto as mulheres que perderam seus filhos em manifestações contra o presidente Daniel Ortega agradeciam os nicaraguenses acompanharam a caminhada desta quarta por causa do Dia das Mães.
Testemunhas do tiroteio afirmaram que o ataque foi cometido por agentes da polícia vestidos de civil e tropas de choque conhecidas como "mobs", que aguardavam os manifestantes ao lado da marcha.
Algumas pessoas disseram temer que atiradores de elite estivessem entre os atacantes, já que no começo só ouviram os tiros, sem identificar os agressores.
A Polícia Nacional informou duas mortes e 12 feridos após estes fatos.
Na data de 30 de maio comemora-se o Dia das Mães na Nicarágua, mas os manifestantes decidiram não celebrá-lo, por outro lado, se uniram ao luto de pelo menos 83 mulheres que perderam seus filhos durante os distúrbios.
A maioria das mulheres que perderam aos seus filhos participaram da manifestação, que teve início com uma canção inspirada em uma palavra utilizada pela vice-presidente Rosario Murillo em abril para se referir aos manifestantes, bem como na dor causada pela morte de dezenas de jovens.
Juntamente com as mães e seus familiares, marcharam trabalhadores do setor privado, jovens, estudantes universitários, donas de casa, profissionais, comerciantes, camponeses, entre outros, tanto a pé como em automóveis e motocicletas.
A Nicarágua atravessa uma crise sociopolítica que deixou pelo menos 83 mortos desde o dia 18 de abril, segundo a Anistia Internacional.
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