Avós da Praça de Maio impugnam indicação de procuradora-geral na Argentina
Buenos Aires, 4 jul (EFE).- A associação Avós da Praça de Maio impugnou no Senado a indicação da juíza Inés Mónica Weinberg ao cargo de procuradora-geral da Argentina por considerar que não está comprometida com os direitos humanos.
A organização humanitária disse nesta quarta-feira em comunicado que formalizou ontem no Senado argentino sua rejeição à designação de Weinberg "por carecer de um claro compromisso com os Direitos Humanos".
A impugnação foi apresentada na Comissão de Acordos do Senado, que analisa a folha de designação de Weinberg, proposta pelo governo de Mauricio Macri.
"A impugnação se sustenta na falta de compromisso de Weinberg com os padrões alcançados em matéria de julgamento de crimes contra a humanidade na Argentina", alegaram as Avós da Praça de Maio no seu comunicado.
A organização afirmar, entre outras coisas, que a magistrada emitiu uma decisão que permite que a polícia detenha pessoas na via pública para pedir-lhes identificação, sem uma justificativa objetiva, decisão que, de acordo com as Avós, "implica um grave retrocesso para as garantias constitucionais, reconhecendo um poder exorbitante às forças policiais".
Além disso, reivindica ao Senado que "não revalide com seu acordo uma funcionária que não demonstrou um claro compromisso com a busca séria e a justiça pelos crimes do terrorismo de Estado" cometidos durante a ditadura militar (1976-1983).
Weinberg, atual titular do Tribunal Superior de Justiça da cidade de Buenos Aires, foi proposta por Macri como nova procuradora-geral após a renúncia, em novembro do ano passado, de Alejandra Gils Carbó, que estava em confronto com o governo e ainda acusada de corrupção.
Para ser confirmada no cargo, sua candidatura necessitará o apoio de dois terços dos senadores presentes na Câmara, na qual nenhuma força tem maioria absoluta.
A organização humanitária disse nesta quarta-feira em comunicado que formalizou ontem no Senado argentino sua rejeição à designação de Weinberg "por carecer de um claro compromisso com os Direitos Humanos".
A impugnação foi apresentada na Comissão de Acordos do Senado, que analisa a folha de designação de Weinberg, proposta pelo governo de Mauricio Macri.
"A impugnação se sustenta na falta de compromisso de Weinberg com os padrões alcançados em matéria de julgamento de crimes contra a humanidade na Argentina", alegaram as Avós da Praça de Maio no seu comunicado.
A organização afirmar, entre outras coisas, que a magistrada emitiu uma decisão que permite que a polícia detenha pessoas na via pública para pedir-lhes identificação, sem uma justificativa objetiva, decisão que, de acordo com as Avós, "implica um grave retrocesso para as garantias constitucionais, reconhecendo um poder exorbitante às forças policiais".
Além disso, reivindica ao Senado que "não revalide com seu acordo uma funcionária que não demonstrou um claro compromisso com a busca séria e a justiça pelos crimes do terrorismo de Estado" cometidos durante a ditadura militar (1976-1983).
Weinberg, atual titular do Tribunal Superior de Justiça da cidade de Buenos Aires, foi proposta por Macri como nova procuradora-geral após a renúncia, em novembro do ano passado, de Alejandra Gils Carbó, que estava em confronto com o governo e ainda acusada de corrupção.
Para ser confirmada no cargo, sua candidatura necessitará o apoio de dois terços dos senadores presentes na Câmara, na qual nenhuma força tem maioria absoluta.
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