Iván Duque critica onda de violência na Colômbia e pede "sanções exemplares"
Washington, 5 jul (EFE).- O presidente eleito da Colômbia, Iván Duque, fez nesta quinta-feira duras críticas aos atos de violência contra líderes sociais e políticos que estão ocorrendo na Colômbia e prometeu trabalhar em uma "agenda de legalidade" com "sanções exemplares" quando assumir.
"Aproveito esta oportunidade para rejeitar categoricamente os atos de violência que ocorreram nos últimos dias na Colômbia com líderes sociais e também a violência que afetou pessoas que exercem cargos políticos", disse ele, em declarações a jornalistas.
Eleito no mês passado, Duque falou com a imprensa em Washington depois de se reunir com o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, e disse que os assassinatos de vários líderes sociais nos últimos dias, também condenados hoje pelo atual presidente, Juan Manuel Santos, merecem investigação.
"Como presidente dos colombianos, trabalharei intensamente pela proteção de todos os líderes sociais e políticos e no avanço rápido das investigação, para que os responsáveis sejam levados aos tribunais e tenham uma punição exemplar", ressaltou.
O político do partido Centro Democrático (direita), que assumirá em 7 de agosto, insistiu que não aceitará "ameaças a ninguém por pensamento, raça ou condições pessoais".
"O que quero é um país onde brilhe a legalidade e onde todos os colombianos se sintam protegidos. Vou trabalhar desde o primeiro dia de governo para isso", acrescentou.
Duque não citou casos específicos, mas nos últimos dias pelo menos quatro líderes sociais foram assassinados no país.
Margarita Estupiñán, presidente de uma associação de moradores, foi morta na terça-feira dentro de casa, na cidade de Tumaco. Além dela, outros três líderes comunitários - duas mulheres e um homem - foram assassinados esta semana.
Santos determinou hoje que o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, envie inspetores da Polícia e do Exército aos departamentos de Nariño e Cauca, dois dos mais problemáticos. De acordo com o diretor da elite da Polícia para a proteção de líderes sociais, José Restrepo, pelo menos 178 representantes foram assassinados na Colômbia desde que o acordo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia foi assinado, em 2016.
"Aproveito esta oportunidade para rejeitar categoricamente os atos de violência que ocorreram nos últimos dias na Colômbia com líderes sociais e também a violência que afetou pessoas que exercem cargos políticos", disse ele, em declarações a jornalistas.
Eleito no mês passado, Duque falou com a imprensa em Washington depois de se reunir com o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, e disse que os assassinatos de vários líderes sociais nos últimos dias, também condenados hoje pelo atual presidente, Juan Manuel Santos, merecem investigação.
"Como presidente dos colombianos, trabalharei intensamente pela proteção de todos os líderes sociais e políticos e no avanço rápido das investigação, para que os responsáveis sejam levados aos tribunais e tenham uma punição exemplar", ressaltou.
O político do partido Centro Democrático (direita), que assumirá em 7 de agosto, insistiu que não aceitará "ameaças a ninguém por pensamento, raça ou condições pessoais".
"O que quero é um país onde brilhe a legalidade e onde todos os colombianos se sintam protegidos. Vou trabalhar desde o primeiro dia de governo para isso", acrescentou.
Duque não citou casos específicos, mas nos últimos dias pelo menos quatro líderes sociais foram assassinados no país.
Margarita Estupiñán, presidente de uma associação de moradores, foi morta na terça-feira dentro de casa, na cidade de Tumaco. Além dela, outros três líderes comunitários - duas mulheres e um homem - foram assassinados esta semana.
Santos determinou hoje que o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, envie inspetores da Polícia e do Exército aos departamentos de Nariño e Cauca, dois dos mais problemáticos. De acordo com o diretor da elite da Polícia para a proteção de líderes sociais, José Restrepo, pelo menos 178 representantes foram assassinados na Colômbia desde que o acordo de paz entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia foi assinado, em 2016.
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