Irã e demais países signatários reafirmam seu compromisso com acordo nuclear
Viena, 6 jul (EFE).- O Irã e os cinco países que permanecem no acordo nuclear multilateral de julho de 2015 - Reino Unido, China, França, Rússia e Alemanha - reafirmaram nesta sexta-feira em Viena, na Áustria, seu compromisso com o tratado após a saída dos Estados Unidos do mesmo em maio.
Segundo um comunicado da chamada "comissão conjunta" do tratado, os países signatários "reafirmam seu pleno e efetivo compromisso com o acordo (nuclear), que é um elemento-chave da arquitetura de não proliferação".
Além disso, os países anunciaram que seguem comprometidos na busca de formas para manter os benefícios que o Irã espera do acordo, incluindo a proteção de empresas de terceiros países contra os efeitos das sanções extraterritoriais dos Estados Unidos.
Entre estas medidas, se destacam preservar os canais financeiros com o Irã e continuar com as exportações de petróleo e gás, apesar das sanções anunciadas por Washington.
Além disso, manter o transporte marítimo, terrestre e aéreo entre o Irã e o resto do mundo.
Por outro lado, querem apoiar os operadores econômicos que cooperam com o Irã, especialmente as pequenas e médias empresas, e incentivar mais investimentos no país.
"Os participantes (da reunião) trabalharão nestes assuntos através de esforços bilaterais e a cooperação com parceiros internacionais, para exigir que sigam estas mesmas políticas e estabeleçam mecanismos similares nas suas relações econômicas com o Irã", conclui o comunicado.
Estas conclusões foram apresentadas pelas alta representantes para a Política Externa e Segurança da União Europeia, Federica Mogherini.
O futuro do chamado "plano conjunto de ação" (JCPOA, na sigla em inglês), assinado há três anos em Viena, se encontra em interdição devido às novas sanções anunciadas pelos EUA contra o Irã.
O JCPOA, cujo objetivo final é evitar que o Irã obtenha bombas nucleares, prevê grandes benefícios econômicos para a República Islâmica, que agora estão em dúvida por conta das sanções tanto a Teerã quanto às empresas estrangeiras que investirem no país.
O presidente do Irã, Hassan Rohani, disse nesta semana durante uma visita a Viena que seu país se manterá, "por enquanto", no acordo, desde que os demais países signatários possam garantir os benefícios econômicos estipulados.
Os EUA querem aplicar a partir de novembro uma nova série de sanções, incluindo medidas punitivas para terceiros países e empresas que façam negócios petroleiros com o Irã.
Esse tipo de sanções, ilegais segundo o Irã e também segundo a UE, são as que mais problemas podem causar à economia iraniana.
Segundo um comunicado da chamada "comissão conjunta" do tratado, os países signatários "reafirmam seu pleno e efetivo compromisso com o acordo (nuclear), que é um elemento-chave da arquitetura de não proliferação".
Além disso, os países anunciaram que seguem comprometidos na busca de formas para manter os benefícios que o Irã espera do acordo, incluindo a proteção de empresas de terceiros países contra os efeitos das sanções extraterritoriais dos Estados Unidos.
Entre estas medidas, se destacam preservar os canais financeiros com o Irã e continuar com as exportações de petróleo e gás, apesar das sanções anunciadas por Washington.
Além disso, manter o transporte marítimo, terrestre e aéreo entre o Irã e o resto do mundo.
Por outro lado, querem apoiar os operadores econômicos que cooperam com o Irã, especialmente as pequenas e médias empresas, e incentivar mais investimentos no país.
"Os participantes (da reunião) trabalharão nestes assuntos através de esforços bilaterais e a cooperação com parceiros internacionais, para exigir que sigam estas mesmas políticas e estabeleçam mecanismos similares nas suas relações econômicas com o Irã", conclui o comunicado.
Estas conclusões foram apresentadas pelas alta representantes para a Política Externa e Segurança da União Europeia, Federica Mogherini.
O futuro do chamado "plano conjunto de ação" (JCPOA, na sigla em inglês), assinado há três anos em Viena, se encontra em interdição devido às novas sanções anunciadas pelos EUA contra o Irã.
O JCPOA, cujo objetivo final é evitar que o Irã obtenha bombas nucleares, prevê grandes benefícios econômicos para a República Islâmica, que agora estão em dúvida por conta das sanções tanto a Teerã quanto às empresas estrangeiras que investirem no país.
O presidente do Irã, Hassan Rohani, disse nesta semana durante uma visita a Viena que seu país se manterá, "por enquanto", no acordo, desde que os demais países signatários possam garantir os benefícios econômicos estipulados.
Os EUA querem aplicar a partir de novembro uma nova série de sanções, incluindo medidas punitivas para terceiros países e empresas que façam negócios petroleiros com o Irã.
Esse tipo de sanções, ilegais segundo o Irã e também segundo a UE, são as que mais problemas podem causar à economia iraniana.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.