Violência retorna à cidade no sul da Síria após facções rejeitarem rendição
Cairo, 8 jul (EFE).- As forças do regime sírio retomaram os ataques contra a província meridional de Deraa, depois que várias facções rejeitaram o acordo de capitulação alcançado nesta sexta-feira entre a Rússia, aliada de Damasco, e os líderes da oposição armada.
A violência explodiu depois que ontem à noite 11 facções opositoras se negaram a acatar a rendição assinada pelos líderes da oposição armada e os mediadores russos um dia antes.
Estes grupos anunciaram em comunicado a formação de uma frente unida sob o nome de "Exército do Sul" e instaram todos os grupos armados a unir-se à sua luta.
Segundo o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdul Rahman, estes grupos operam na região ocidental da província de Deraa.
"O regime esta bombardeando os lugares onde quer avançar militarmente e que são as zonas onde os rebeldes não aceitaram o acordo", disse o diretor em uma conversa por telefone com a Agência Efe.
Por sua parte, o dirigente militar do Exercito Livre da Síria (ELS), Khaled al Hebus, declarou à Efe que estas facções consideram o acordo alcançado "humilhante".
Al Hebus afirmou que estas facções se negaram a "entregar as armas" e pedem a saída da Rússia, à qual qualificam de "potência ocupante".
Pelo menos quatro pessoas morreram hoje durante os ataques aéreos lançados pelas forças governamentais em resposta à recusa de 11 grupos armados de entregar as armas.
O Observatório acrescentou que as forças de Assad retomaram a cidade de Un al Miyazen após 120 bombardeios das aviações síria e russa, que obrigaram os rebeldes a retirar-se.
Com estes avanços, as forças de Damasco já controlam 72% da região, segundo o Observatório, cuja sede se encontra em Londres, mas que conta com uma ampla rede de voluntários no terreno.
Apesar destes bombardeios e combates, os civis deslocados pela ofensiva governamental contra as facções rebeldes e islamitas na província, fronteiriça com a Jordânia e com as Colinas do Golã ocupadas por Israel, começaram a retornar aos seus lares.
No entanto, alguns sírios tentaram atravessar para a Jordânia, que mantém a fronteira fechada.
O Observatório informou que guardas de fronteira jordanianos abriram fogo contra vários deslocados sírios, uma informação desmentida pelas autoridades do Reino Hachemita.
A violência explodiu depois que ontem à noite 11 facções opositoras se negaram a acatar a rendição assinada pelos líderes da oposição armada e os mediadores russos um dia antes.
Estes grupos anunciaram em comunicado a formação de uma frente unida sob o nome de "Exército do Sul" e instaram todos os grupos armados a unir-se à sua luta.
Segundo o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdul Rahman, estes grupos operam na região ocidental da província de Deraa.
"O regime esta bombardeando os lugares onde quer avançar militarmente e que são as zonas onde os rebeldes não aceitaram o acordo", disse o diretor em uma conversa por telefone com a Agência Efe.
Por sua parte, o dirigente militar do Exercito Livre da Síria (ELS), Khaled al Hebus, declarou à Efe que estas facções consideram o acordo alcançado "humilhante".
Al Hebus afirmou que estas facções se negaram a "entregar as armas" e pedem a saída da Rússia, à qual qualificam de "potência ocupante".
Pelo menos quatro pessoas morreram hoje durante os ataques aéreos lançados pelas forças governamentais em resposta à recusa de 11 grupos armados de entregar as armas.
O Observatório acrescentou que as forças de Assad retomaram a cidade de Un al Miyazen após 120 bombardeios das aviações síria e russa, que obrigaram os rebeldes a retirar-se.
Com estes avanços, as forças de Damasco já controlam 72% da região, segundo o Observatório, cuja sede se encontra em Londres, mas que conta com uma ampla rede de voluntários no terreno.
Apesar destes bombardeios e combates, os civis deslocados pela ofensiva governamental contra as facções rebeldes e islamitas na província, fronteiriça com a Jordânia e com as Colinas do Golã ocupadas por Israel, começaram a retornar aos seus lares.
No entanto, alguns sírios tentaram atravessar para a Jordânia, que mantém a fronteira fechada.
O Observatório informou que guardas de fronteira jordanianos abriram fogo contra vários deslocados sírios, uma informação desmentida pelas autoridades do Reino Hachemita.
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