Rohani reafirma que manutenção do acordo nuclear depende da Europa
Teerã, 31 jul (EFE).- O presidente Irã, Hassan Rohani, reafirmou nesta terça-feira que a manutenção do acordo nuclear de 2015 depende da Europa, após a retirada dos Estados Unidos, e lamentou que o pacto se encontre em "um momento muito crítico".
"Depois da retirada ilegal dos EUA do acordo, a bola está com a Europa durante um tempo limitado", disse Rohani em reunião com o novo embaixador britânico em Teerã, Rob Macaire.
O presidente iraniano indicou que neste "momento muito crítico na história a respeito do pacto, as medidas para compensar a retirada dos EUA são muito importantes para a nação", segundo um comunicado oficial da Presidência.
As autoridades do Irã negociam com o resto dos países signatários do acordo nuclear - Reino Unido, França, Alemanha, Rússia e China - que seus interesses derivados do pacto sejam garantidos.
O acordo de 2015 limita o programa atômico de Teerã em troca da retirada das sanções internacionais contra o Irã, mas a reimposição de sanções por parte dos EUA ameaça seu futuro.
Uma das principais reivindicações do Irã é poder manter suas exportações petrolíferas, que no mês passado chegaram aos 2,8 milhões de barris diários de petróleo cru e condensado.
Por sua vez, o embaixador britânico afirmou que os países europeus estão tentando fazer com que o acordo nuclear sobreviva, especialmente em relação aos seus aspectos econômicos, conforme a nota oficial iraniana.
A Comissão Europeia iniciou o chamado "estatuto de bloqueio" para que as sanções americanas não afetem suas empresas, mas muitas companhias já anunciaram que abandonam seus negócios no Irã diante dos riscos envolvidos.
"Depois da retirada ilegal dos EUA do acordo, a bola está com a Europa durante um tempo limitado", disse Rohani em reunião com o novo embaixador britânico em Teerã, Rob Macaire.
O presidente iraniano indicou que neste "momento muito crítico na história a respeito do pacto, as medidas para compensar a retirada dos EUA são muito importantes para a nação", segundo um comunicado oficial da Presidência.
As autoridades do Irã negociam com o resto dos países signatários do acordo nuclear - Reino Unido, França, Alemanha, Rússia e China - que seus interesses derivados do pacto sejam garantidos.
O acordo de 2015 limita o programa atômico de Teerã em troca da retirada das sanções internacionais contra o Irã, mas a reimposição de sanções por parte dos EUA ameaça seu futuro.
Uma das principais reivindicações do Irã é poder manter suas exportações petrolíferas, que no mês passado chegaram aos 2,8 milhões de barris diários de petróleo cru e condensado.
Por sua vez, o embaixador britânico afirmou que os países europeus estão tentando fazer com que o acordo nuclear sobreviva, especialmente em relação aos seus aspectos econômicos, conforme a nota oficial iraniana.
A Comissão Europeia iniciou o chamado "estatuto de bloqueio" para que as sanções americanas não afetem suas empresas, mas muitas companhias já anunciaram que abandonam seus negócios no Irã diante dos riscos envolvidos.
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