Putin diz que novas sanções dos EUA contra Rússia não fazem sentido
Moscou, 22 ago (EFE).- O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta quarta-feira que as novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia, que entram em vigor hoje, são prejudiciais e sem sentido.
"No que se refere às sanções, são contraproducentes e não fazem sentido, principalmente em relação a um país como a Rússia", disse Putin, em entrevista coletiva ao lado do presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, com quem se reuniu em Sochi.
O chefe do Kremlin voltou a insistir que as sanções interessam ao "establishment" americano mais que ao presidente Donald Trump, com quem ele exibe boa relação.
"Não se trata da posição do presidente dos Estados Unidos, mas da posição do chamado 'establishment', a classe governante no sentido amplo da palavra. Espero que, ao final, nossos colegas tomem consciência de que essa política não tem futuro e que comecemos a cooperar com normalidade", ressaltou.
A Casa Branca anunciou no dia 8 a entrada em vigor a partir de hoje de novas sanções contra a Rússia. Entre outros aspectos ficará proibida a exportação de certos produtos tecnológicos a este país. Esta nova leva de medidas econômicas contra a Rússia foi adotada em represália ao envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e da filha dele, Yulia, em território britânico.
Além disso, a Casa Branca deu três meses para a Rússia permitir uma inspeção da Organização das Nações Unidas (ONU) para garantir que não voltará a usar armamento químico. Caso a Rússia não cumpra com estas exigências, os Estados Unidos ameaçam adotar outro grupo de sanções muito mais severas e prejudiciais, tais como a proibição total de exportações e importações, a restrição das relações diplomáticas e a proibição de voos aos Estados Unidos da companhia aérea Aeroflot.
"No que se refere às sanções, são contraproducentes e não fazem sentido, principalmente em relação a um país como a Rússia", disse Putin, em entrevista coletiva ao lado do presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, com quem se reuniu em Sochi.
O chefe do Kremlin voltou a insistir que as sanções interessam ao "establishment" americano mais que ao presidente Donald Trump, com quem ele exibe boa relação.
"Não se trata da posição do presidente dos Estados Unidos, mas da posição do chamado 'establishment', a classe governante no sentido amplo da palavra. Espero que, ao final, nossos colegas tomem consciência de que essa política não tem futuro e que comecemos a cooperar com normalidade", ressaltou.
A Casa Branca anunciou no dia 8 a entrada em vigor a partir de hoje de novas sanções contra a Rússia. Entre outros aspectos ficará proibida a exportação de certos produtos tecnológicos a este país. Esta nova leva de medidas econômicas contra a Rússia foi adotada em represália ao envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e da filha dele, Yulia, em território britânico.
Além disso, a Casa Branca deu três meses para a Rússia permitir uma inspeção da Organização das Nações Unidas (ONU) para garantir que não voltará a usar armamento químico. Caso a Rússia não cumpra com estas exigências, os Estados Unidos ameaçam adotar outro grupo de sanções muito mais severas e prejudiciais, tais como a proibição total de exportações e importações, a restrição das relações diplomáticas e a proibição de voos aos Estados Unidos da companhia aérea Aeroflot.
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