Turnbull descarta rebaixar impostos a grandes empresas para seguir no Governo
Sydney (Austrália), 22 ago (EFE).- O primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, anunciou nesta quarta-feira que desistirá do plano de corte tributário às grandes empresas, que foi rejeitado no Senado, em meio a uma crise interna que desestabiliza sua gestão.
"Vamos revisar nosso plano de impostos corporativos ao mesmo tempo que já é aplicado às pequenas e médias empresas", disse Turnbull à imprensa.
O dirigente se comprometeu a tentar a reeleição sem esta proposta, uma de sua política chave que pretendia reduzir os impostos de 30 para 25%.
A decisão foi tomada depois que o plano só foi aprovado parcialmente com a redução dos impostos às empresas com faturamento de 50 milhões de dólares australianos (US$ 36,8 milhões).
A outra parte, que buscava diminuir os impostos às grandes empresas, foi rejeitada na Câmara Alta apesar do governo ter proposto excluir destes benefícios os quatro grandes bancos da Austrália.
Turnbull também anunciou que não eliminará o pagamento adicional concedido aos beneficiários de assistência social para os serviços de energia perante o aumento de preços da energia e em meio a uma disputa no governo sobre a política energética.
A coalizão governante está dividida entre partidários e opositores de potencializar a geração elétrica a partir do carvão, o que obrigou Turnbull a adiar na segunda-feira uma legislação para reduzir a emissão de gases contaminantes.
O primeiro-ministro fez o anúncio um dia depois de superar uma tentativa do então ministro de Interior, Peter Dutton, para tirá-lo da liderança do Partido Liberal e da chefia do governo.
Turnbull, acompanhado do chefe do escritório do Tesouro, Scott Morrison, e do ministro de Finanças, Mathias Cormann, disse que apesar de Dutton, os ministros que votaram em favor de seu rival deram "garantias inequívocas de sua contínua lealdade e apoio".
Pelo menos dez ministros puseram seus cargos à disposição após a votação, entre eles, o de Saúde, Greg Hunt; o de Comércio, Steve Ciobo; e o de Serviços Humanos, Michael Keenan.
Turnbull só aceitou a renúncia de Dutton, que nesta manhã declarou sua intenção de obter mais apoios para desafiar de novo a liderança do primeiro-ministro.
Alguns deputados do Partido Nacional - parceiro coalizão dos liberais - ameaçaram votar contra dos projetos de lei do Executivo, que conta apenas com uma cadeira de vantagem no Parlamento, se Turnbull sair.
"Vamos revisar nosso plano de impostos corporativos ao mesmo tempo que já é aplicado às pequenas e médias empresas", disse Turnbull à imprensa.
O dirigente se comprometeu a tentar a reeleição sem esta proposta, uma de sua política chave que pretendia reduzir os impostos de 30 para 25%.
A decisão foi tomada depois que o plano só foi aprovado parcialmente com a redução dos impostos às empresas com faturamento de 50 milhões de dólares australianos (US$ 36,8 milhões).
A outra parte, que buscava diminuir os impostos às grandes empresas, foi rejeitada na Câmara Alta apesar do governo ter proposto excluir destes benefícios os quatro grandes bancos da Austrália.
Turnbull também anunciou que não eliminará o pagamento adicional concedido aos beneficiários de assistência social para os serviços de energia perante o aumento de preços da energia e em meio a uma disputa no governo sobre a política energética.
A coalizão governante está dividida entre partidários e opositores de potencializar a geração elétrica a partir do carvão, o que obrigou Turnbull a adiar na segunda-feira uma legislação para reduzir a emissão de gases contaminantes.
O primeiro-ministro fez o anúncio um dia depois de superar uma tentativa do então ministro de Interior, Peter Dutton, para tirá-lo da liderança do Partido Liberal e da chefia do governo.
Turnbull, acompanhado do chefe do escritório do Tesouro, Scott Morrison, e do ministro de Finanças, Mathias Cormann, disse que apesar de Dutton, os ministros que votaram em favor de seu rival deram "garantias inequívocas de sua contínua lealdade e apoio".
Pelo menos dez ministros puseram seus cargos à disposição após a votação, entre eles, o de Saúde, Greg Hunt; o de Comércio, Steve Ciobo; e o de Serviços Humanos, Michael Keenan.
Turnbull só aceitou a renúncia de Dutton, que nesta manhã declarou sua intenção de obter mais apoios para desafiar de novo a liderança do primeiro-ministro.
Alguns deputados do Partido Nacional - parceiro coalizão dos liberais - ameaçaram votar contra dos projetos de lei do Executivo, que conta apenas com uma cadeira de vantagem no Parlamento, se Turnbull sair.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.