Ex-líder do KKK pede ação de Trump após criticar reforma agrária sul-africana
Washington, 23 ago (EFE).- O antigo líder da Ku Klux Klan David Duke pediu nesta quinta-feira ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tome as rédeas no assunto depois das críticas feitas pelo magnata na noite de quarta-feira, nas redes sociais, a reforma sobre a propriedade de terra realizada pelo Governo da África do Sul.
A reação de Duke aconteceu depois que ontem o líder americano aproveitou uma notícia divulgada pela emissora "Fox News" para criticar a decisão da África do Sul, que procura facilitar o acesso à terra à população negra.
"Pedi ao secretário de Estado, Mike Pompeo, que estude de perto as medidas da África do Sul com relação à apreensão e desapropriação de terras e fazendas e os assassinatos de granjeiros em grande escala", afirmou Trump em sua conta pessoal do Twitter.
Depois de o governante ter publicado esta mensagem, Duke decidiu retuitá-la acompanhada de um texto no qual agradecia a Trump por sua atitude, ao mesmo tempo que cobrava a atuação do presidente.
"A Rússia já acordou receber 15 mil granjeiros sul-africanos brancos. Você precisa se movimentar, senhor presidente", disse o ex-líder do KKK, que, além disso, compartilhou uma foto em branco e preto na qual é possível ver uma jovem loira com um cartaz que diz "parem com o genocídio branco".
O Governo sul-africano do presidente Cyril Ramaphosa qualificou de "desapropriados" os comentários de Trump, afirmou que se baseiam em "informação falsa" e anunciou que solicitou formalmente uma reunião com os representantes dos EUA em Pretória para esclarecer essas críticas.
Segundo números oficiais, na África do Sul a minoria branca possui 72% da terra; os mestiços e índios, 15%, e a maioria negra, que viveu sem direitos durante décadas, só possui 4% apesar de já terem se passado 24 anos desde a chegada da democracia.
A reação de Duke aconteceu depois que ontem o líder americano aproveitou uma notícia divulgada pela emissora "Fox News" para criticar a decisão da África do Sul, que procura facilitar o acesso à terra à população negra.
"Pedi ao secretário de Estado, Mike Pompeo, que estude de perto as medidas da África do Sul com relação à apreensão e desapropriação de terras e fazendas e os assassinatos de granjeiros em grande escala", afirmou Trump em sua conta pessoal do Twitter.
Depois de o governante ter publicado esta mensagem, Duke decidiu retuitá-la acompanhada de um texto no qual agradecia a Trump por sua atitude, ao mesmo tempo que cobrava a atuação do presidente.
"A Rússia já acordou receber 15 mil granjeiros sul-africanos brancos. Você precisa se movimentar, senhor presidente", disse o ex-líder do KKK, que, além disso, compartilhou uma foto em branco e preto na qual é possível ver uma jovem loira com um cartaz que diz "parem com o genocídio branco".
O Governo sul-africano do presidente Cyril Ramaphosa qualificou de "desapropriados" os comentários de Trump, afirmou que se baseiam em "informação falsa" e anunciou que solicitou formalmente uma reunião com os representantes dos EUA em Pretória para esclarecer essas críticas.
Segundo números oficiais, na África do Sul a minoria branca possui 72% da terra; os mestiços e índios, 15%, e a maioria negra, que viveu sem direitos durante décadas, só possui 4% apesar de já terem se passado 24 anos desde a chegada da democracia.
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