Scott Morrison toma posse como primeiro-ministro da Austrália
Sydney (Austrália), 24 ago (EFE).- Scott Morrison fez nesta sexta-feira o juramento e tomou posse como primeiro-ministro da Austrália, após assumir a liderança do Partido Liberal, no poder desde 2013, durante uma votação interna para aliviar a crise no governo.
O novo líder foi empossado pelo governador-geral, Peter Cosgrove, que representa a chefe de Estado da Austrália, a rainha Elizabeth II da Inglaterra.
Morrison, de 50 anos e de ideias sociais conservadoras, prometeu diante dos veículos de imprensa, estabilidade e unidade para o grupo político e o país, garantindo que seu governo se concentrará em "manter a economia forte e uma Austrália segura".
Este devoto cristão e amante do rugby, que votou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo na referendo realizado no ano passado, terá que manter a aliança com os representantes do Partido Nacional para permanecer no Executivo.
Na cerimônia, que contou com a presença do líder nacional e seu número dois, Josh Frydenberg também foi nomeado como secretário do escritório do Tesouro.
Morrison manifestou sua intenção de oferecer em seu governo a Peter Dutton e Julie Bishop, com quem concorreu hoje pela liderança do Partido Liberal na rodada de votação que os parlamentares desta formação, depois que retiraram o apoio à Turnbull.
"Tentamos governar... portanto acho que ninguém deveria fazer planos para eleições antecipadas", ressaltou Morrison, referindo-se aos desejos do opositor Partido Trabalhista, favorito nas pesquisas, que o pleito marcado para 2019 seja antecipado.
Morrison disse que usará este fim de semana para moldar seu governo e acrescentou que anunciará sua composição na próxima semana.
A crise dos liberais explodiu na última terça-feira com a primeira votação sobre a liderança do partido, na qual Turnbull superou o então ministro do Interior, Peter Dutton, permanecendo no cargo.
Dutton convocou ontem uma nova reunião extraordinária para resolver a questão, que foi realizada hoje pela manhã e onde Turbull optou por se afastar e dar lugar a um novo concorrente.
Após uma primeira votação em que Julie Bishop foi eliminada, Morrison foi nomeado o líder liberal ao conseguir 45 votos contra 40, de Dutton.
A Austrália deve realizar eleições gerais em 2019.
As disputas internas pelo poder e mudanças de líderes se tornaram frequentes na Austrália por quase uma década, tanto nos governos da coalizão Liberal-Nacional como nos do Partido Trabalhista.
Desde 2007, nenhum primeiro-ministro da Austrália conseguiu completar seu mandato, por conta das disputas internas pelo poder, tanto na coalizão Liberal-Nacional como no Partido Trabalhista.
O novo líder foi empossado pelo governador-geral, Peter Cosgrove, que representa a chefe de Estado da Austrália, a rainha Elizabeth II da Inglaterra.
Morrison, de 50 anos e de ideias sociais conservadoras, prometeu diante dos veículos de imprensa, estabilidade e unidade para o grupo político e o país, garantindo que seu governo se concentrará em "manter a economia forte e uma Austrália segura".
Este devoto cristão e amante do rugby, que votou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo na referendo realizado no ano passado, terá que manter a aliança com os representantes do Partido Nacional para permanecer no Executivo.
Na cerimônia, que contou com a presença do líder nacional e seu número dois, Josh Frydenberg também foi nomeado como secretário do escritório do Tesouro.
Morrison manifestou sua intenção de oferecer em seu governo a Peter Dutton e Julie Bishop, com quem concorreu hoje pela liderança do Partido Liberal na rodada de votação que os parlamentares desta formação, depois que retiraram o apoio à Turnbull.
"Tentamos governar... portanto acho que ninguém deveria fazer planos para eleições antecipadas", ressaltou Morrison, referindo-se aos desejos do opositor Partido Trabalhista, favorito nas pesquisas, que o pleito marcado para 2019 seja antecipado.
Morrison disse que usará este fim de semana para moldar seu governo e acrescentou que anunciará sua composição na próxima semana.
A crise dos liberais explodiu na última terça-feira com a primeira votação sobre a liderança do partido, na qual Turnbull superou o então ministro do Interior, Peter Dutton, permanecendo no cargo.
Dutton convocou ontem uma nova reunião extraordinária para resolver a questão, que foi realizada hoje pela manhã e onde Turbull optou por se afastar e dar lugar a um novo concorrente.
Após uma primeira votação em que Julie Bishop foi eliminada, Morrison foi nomeado o líder liberal ao conseguir 45 votos contra 40, de Dutton.
A Austrália deve realizar eleições gerais em 2019.
As disputas internas pelo poder e mudanças de líderes se tornaram frequentes na Austrália por quase uma década, tanto nos governos da coalizão Liberal-Nacional como nos do Partido Trabalhista.
Desde 2007, nenhum primeiro-ministro da Austrália conseguiu completar seu mandato, por conta das disputas internas pelo poder, tanto na coalizão Liberal-Nacional como no Partido Trabalhista.
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