Itália negocia para que migrantes sejam amparados por países fora da UE
Roma, 25 ago (EFE).- O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, está negociando para que alguns dos 177 imigrantes resgatados no último dia 16 de agosto pelo navio militar "Diciotti" sejam realocados em países que não fazem parte da União Europeia, informaram hoje fontes deste departamento.
"Neste momento, Salvini e o governo italiano estão sondando a disponibilidade de que alguns países que não fazem parte da UE acolham imigrantes do 'Diciotti'", afirmaram as fontes.
"Há um diálogo aberto também com outras instituições. O objetivo é que os italianos não paguem", acrescentaram.
Tais fontes especificaram à Agência Efe que a intenção é situar parte - não todos - dos 177 imigrantes que foram salvos por este navio militar em 16 de agosto, e ressaltaram que "há negociações em curso" com diferentes países.
Por enquanto, o ministro de Exteriores da Albânia, Ditmir Bushati, afirmou no Twitter que seu país está "disposto a estender a mão" à Itália.
"Itália, nós não podemos substituir a UE, mas sempre estamos aqui, no outro lado do mar, onde uma vez nós éramos os eritreus sofrendo dias e noites no meio do mar, esperando que a UE acordasse. Ontem, a Itália nos salvou, e hoje nós estamos dispostos a estender-lhe a mão", escreveu Bushati.
No último dia 16 de agosto, a embarcação "Diciotti" resgatou 177 imigrantes no Mediterrâneo, que permaneceram a bordo durante cinco dias até que o governo italiano lhes permitiu atracar no porto de Catania.
No dia 22 de agosto, puderam desembarcar 27 menores, de idades entre 14 e 17 anos, e hoje puderam descer 12, seis mulheres e seis homens que tinham problemas de saúde e precisavam receber assistência médica.
"Neste momento, Salvini e o governo italiano estão sondando a disponibilidade de que alguns países que não fazem parte da UE acolham imigrantes do 'Diciotti'", afirmaram as fontes.
"Há um diálogo aberto também com outras instituições. O objetivo é que os italianos não paguem", acrescentaram.
Tais fontes especificaram à Agência Efe que a intenção é situar parte - não todos - dos 177 imigrantes que foram salvos por este navio militar em 16 de agosto, e ressaltaram que "há negociações em curso" com diferentes países.
Por enquanto, o ministro de Exteriores da Albânia, Ditmir Bushati, afirmou no Twitter que seu país está "disposto a estender a mão" à Itália.
"Itália, nós não podemos substituir a UE, mas sempre estamos aqui, no outro lado do mar, onde uma vez nós éramos os eritreus sofrendo dias e noites no meio do mar, esperando que a UE acordasse. Ontem, a Itália nos salvou, e hoje nós estamos dispostos a estender-lhe a mão", escreveu Bushati.
No último dia 16 de agosto, a embarcação "Diciotti" resgatou 177 imigrantes no Mediterrâneo, que permaneceram a bordo durante cinco dias até que o governo italiano lhes permitiu atracar no porto de Catania.
No dia 22 de agosto, puderam desembarcar 27 menores, de idades entre 14 e 17 anos, e hoje puderam descer 12, seis mulheres e seis homens que tinham problemas de saúde e precisavam receber assistência médica.
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