EUA renegam jurisdição da CIJ para paralisar sanções contra o Irã
Haia, 28 ago (EFE).- Os Estados Unidos se opuseram nesta terça-feira a jurisdição da Corte Internacional de Justiça (CIJ) para avaliar a suspensão das sanções contra o Irã, já que buscam "exercer uma forte pressão sobre seus líderes", disse a assessora jurídica do Departamento de Estado americano, Jennifer Newstead.
O Irã se baseou ontem em um Tratado de Amizade assinado com os EUA em 1955, quando os dois países ainda tinham boas relações, para reivindicar perante o alto tribunal da ONU a paralisação das sanções anunciadas em maio pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Newstead criticou que a utilização de um tratado assinado há mais de 60 anos como "meio" para "aliviar a reimposição das sanções" e esclareceu que o caso está diretamente relacionado com o acordo nuclear assinado em 2015 pelo Irã com os membros do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, França, Reino Unido) e a Alemanha.
Os EUA se retiraram unilateralmente do pacto em maio e voltaram a impor sanções ao Irã, que já danificaram sua economia, segundo reconheceram ontem os advogados de Teerã.
Em troca da suspensão das sanções internacionais que pesavam sobre o Irã, o acordo de julho de 2015 impôs limites e inspeções ao programa nuclear iraniano, que é realizada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que confirmou seu cumprimento.
A assessora americana garantiu, no entanto, que o acordo não continha "inspeções suficientes" para comprovar o desmantelamento do programa nuclear do país e nem tratava de seu programa de mísseis balísticos.
Além disso, criticou que em nenhum momento foi avaliado " o financiamento que o Irã fornece em outros conflitos" no Oriente Médio a grupos considerados terroristas pelos EUA e definiu as ambições nucleares do país como as "uma ameaça à segurança nacional" americana.
O Irã se baseou ontem em um Tratado de Amizade assinado com os EUA em 1955, quando os dois países ainda tinham boas relações, para reivindicar perante o alto tribunal da ONU a paralisação das sanções anunciadas em maio pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Newstead criticou que a utilização de um tratado assinado há mais de 60 anos como "meio" para "aliviar a reimposição das sanções" e esclareceu que o caso está diretamente relacionado com o acordo nuclear assinado em 2015 pelo Irã com os membros do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, França, Reino Unido) e a Alemanha.
Os EUA se retiraram unilateralmente do pacto em maio e voltaram a impor sanções ao Irã, que já danificaram sua economia, segundo reconheceram ontem os advogados de Teerã.
Em troca da suspensão das sanções internacionais que pesavam sobre o Irã, o acordo de julho de 2015 impôs limites e inspeções ao programa nuclear iraniano, que é realizada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que confirmou seu cumprimento.
A assessora americana garantiu, no entanto, que o acordo não continha "inspeções suficientes" para comprovar o desmantelamento do programa nuclear do país e nem tratava de seu programa de mísseis balísticos.
Além disso, criticou que em nenhum momento foi avaliado " o financiamento que o Irã fornece em outros conflitos" no Oriente Médio a grupos considerados terroristas pelos EUA e definiu as ambições nucleares do país como as "uma ameaça à segurança nacional" americana.
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