Rússia bloqueia relatório sobre sanções à Coreia do Norte na ONU
Nações Unidas, 30 ago (EFE).- A Rússia anunciou nesta quinta-feira que decidiu bloquear a publicação de um relatório de analistas da ONU sobre as sanções à Coreia do Norte por discordar de parte do documento e por condenar o vazamento à imprensa de detalhes do documento.
O relatório é uma análise sobre o cumprimento das sanções internacionais contra o regime de Kim Jong-un. A avaliação é feita pelos analistas da ONU a cada três meses e foi discutida hoje em uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança.
Ao término do encontro, o embaixador russo nas Nações Unidas, Vasyl Nebenzia, explicou aos jornalistas que o Kremlin discorda de alguns dos elementos dos textos do relatório. No entanto, o diplomata não quis dar detalhes sobre as questões criticadas pelo governo de seu país porque o documento ainda está sob sigilo.
Além disso, Nebenzia criticou o que chamou de "vazamentos regulares" à imprensa de documentos pertencentes ao comitê de sanções à Coreia do Norte e pediu que o Conselho de Segurança investigue o caso.
A postura russa mudou depois de os Estados Unidos terem acusado o país de violar as sanções contra a Coreia do Norte ao permitir a entrada de novos trabalhadores norte-coreanos no país. A Casa Branca cita "matérias jornalísticas críveis" para basear as acusações.
A atual presidente do Conselho de Segurança, a britânica Karen Pierce, lamentou os obstáculos colocados pela Rússia. Segundo ela, em nenhum momento, o Kremlin indicou os pontos dos quais discorda no relatório.
Pierce disse que essa posição levanta questionamentos sobre as motivações russas e anunciou que os diplomatas dos vários países integrantes do Conselho de Segurança tentarão desbloquear a questão amanhã em reuniões informais.
Segundo a embaixadora britânica, a maior parte do Conselho de Segurança defende o trabalho dos analistas. Sobre os vazamentos, Pierce disse que divulgar documentos confidenciais é sempre um ato deplorável.
Apesar de o Conselho de Segurança ter aprovado por unanimidade várias rodadas de sanções à Coreia do Norte nos últimos anos, o tema tornou-se um motivo de disputa entre as potências ocidentais, de um lado, e Rússia e China, de outro.
Os EUA querem que a comunidade internacional mantenha o máximo de pressão sobre a Coreia do Norte, enquanto tenta negociar com Kim a desnuclearização de seu regime.
O relatório é uma análise sobre o cumprimento das sanções internacionais contra o regime de Kim Jong-un. A avaliação é feita pelos analistas da ONU a cada três meses e foi discutida hoje em uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança.
Ao término do encontro, o embaixador russo nas Nações Unidas, Vasyl Nebenzia, explicou aos jornalistas que o Kremlin discorda de alguns dos elementos dos textos do relatório. No entanto, o diplomata não quis dar detalhes sobre as questões criticadas pelo governo de seu país porque o documento ainda está sob sigilo.
Além disso, Nebenzia criticou o que chamou de "vazamentos regulares" à imprensa de documentos pertencentes ao comitê de sanções à Coreia do Norte e pediu que o Conselho de Segurança investigue o caso.
A postura russa mudou depois de os Estados Unidos terem acusado o país de violar as sanções contra a Coreia do Norte ao permitir a entrada de novos trabalhadores norte-coreanos no país. A Casa Branca cita "matérias jornalísticas críveis" para basear as acusações.
A atual presidente do Conselho de Segurança, a britânica Karen Pierce, lamentou os obstáculos colocados pela Rússia. Segundo ela, em nenhum momento, o Kremlin indicou os pontos dos quais discorda no relatório.
Pierce disse que essa posição levanta questionamentos sobre as motivações russas e anunciou que os diplomatas dos vários países integrantes do Conselho de Segurança tentarão desbloquear a questão amanhã em reuniões informais.
Segundo a embaixadora britânica, a maior parte do Conselho de Segurança defende o trabalho dos analistas. Sobre os vazamentos, Pierce disse que divulgar documentos confidenciais é sempre um ato deplorável.
Apesar de o Conselho de Segurança ter aprovado por unanimidade várias rodadas de sanções à Coreia do Norte nos últimos anos, o tema tornou-se um motivo de disputa entre as potências ocidentais, de um lado, e Rússia e China, de outro.
Os EUA querem que a comunidade internacional mantenha o máximo de pressão sobre a Coreia do Norte, enquanto tenta negociar com Kim a desnuclearização de seu regime.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.