Contrato termina, e Colômbia terá que renomear equipe de negociação com ELN
Bogotá, 19 set (EFE).- O governo da Colômbia retirou nesta quarta-feira a designação de seus representantes nos diálogos de paz com a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), o que não significa a suspensão do processo realizado em Havana, segundo informaram fontes oficiais.
A decisão consta em um decreto assinado pelo presidente colombiano, Iván Duque. De acordo com o alto comissário para a paz, Miguel Ceballos, trata-se de um ato "meramente administrativo".
Ceballos afirmou que os negociadores encerraram o contrato com o governo anterior no dia 3 de agosto, "o que quer dizer que serão nomeados porta-vozes oficiais quando forem cumpridas as condições" para que o diálogo com o ELN tenha continuidade.
A equipe de negociação do governo com o ELN era formada pelo ex-vice-presidente Gustavo Bell (em condição de chefe), Angélika Rettberg Beil, Socorro Ramírez Vargas, Alberto Fergusson, José Noé Ríos e Alejandro Reyes, assim como pelos generais aposentados Freddy Padilla de León e Carlos Rojas Tirado.
Na mesma resolução, o governo retirou a designação dos integrantes do comitê técnico para o projeto de uma eventual trégua bilateral com o ELN. Esse comitê era integrado pelos generais Álvaro Pico e Édgar Alberto Rodríguez, o coronel Vicente Sarmiento, o tenente-coronel Jhon Quintero, o major Ómar Cruz e a capitã Isabel Ozuna.
"Não há nada realmente novo nisso, simplesmente se fecha administrativamente essa decisão do governo anterior", comentou Ceballos.
O comissário explicou que, quando o ELN cumprir a "cessação total das atividades criminosas e a entrega de todos os sequestrados", o presidente Duque nomeará uma novo equipe para continuar com os diálogos, cujo sexto ciclo se encerrou no dia 3 de agosto em Havana.
"Então não há nenhuma justificativa para que se diga que estão sendo fechadas todas as possibilidades (de diálogo)", ressaltou.
Ceballos ressaltou que, apesar dessas mudanças, segue vigente a suspensão das ordens de captura dos negociadores do ELN para uma eventual continuação do diálogo.
No dia 8 de setembro, Duque suspendeu os diálogos com o ELN em Cuba até que a guerrilha demonstre uma vontade real de paz e liberte todos os sequestrados. Segundo estimativas das autoridades colombianas, cerca de dez pessoas continuam sequestradas.
A decisão consta em um decreto assinado pelo presidente colombiano, Iván Duque. De acordo com o alto comissário para a paz, Miguel Ceballos, trata-se de um ato "meramente administrativo".
Ceballos afirmou que os negociadores encerraram o contrato com o governo anterior no dia 3 de agosto, "o que quer dizer que serão nomeados porta-vozes oficiais quando forem cumpridas as condições" para que o diálogo com o ELN tenha continuidade.
A equipe de negociação do governo com o ELN era formada pelo ex-vice-presidente Gustavo Bell (em condição de chefe), Angélika Rettberg Beil, Socorro Ramírez Vargas, Alberto Fergusson, José Noé Ríos e Alejandro Reyes, assim como pelos generais aposentados Freddy Padilla de León e Carlos Rojas Tirado.
Na mesma resolução, o governo retirou a designação dos integrantes do comitê técnico para o projeto de uma eventual trégua bilateral com o ELN. Esse comitê era integrado pelos generais Álvaro Pico e Édgar Alberto Rodríguez, o coronel Vicente Sarmiento, o tenente-coronel Jhon Quintero, o major Ómar Cruz e a capitã Isabel Ozuna.
"Não há nada realmente novo nisso, simplesmente se fecha administrativamente essa decisão do governo anterior", comentou Ceballos.
O comissário explicou que, quando o ELN cumprir a "cessação total das atividades criminosas e a entrega de todos os sequestrados", o presidente Duque nomeará uma novo equipe para continuar com os diálogos, cujo sexto ciclo se encerrou no dia 3 de agosto em Havana.
"Então não há nenhuma justificativa para que se diga que estão sendo fechadas todas as possibilidades (de diálogo)", ressaltou.
Ceballos ressaltou que, apesar dessas mudanças, segue vigente a suspensão das ordens de captura dos negociadores do ELN para uma eventual continuação do diálogo.
No dia 8 de setembro, Duque suspendeu os diálogos com o ELN em Cuba até que a guerrilha demonstre uma vontade real de paz e liberte todos os sequestrados. Segundo estimativas das autoridades colombianas, cerca de dez pessoas continuam sequestradas.
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