Exército sul-sudanês rejeita acusação de violações e exige provas da AI
Juba, 21 set (EFE).- O Exército do Sudão do Sul rejeitou nesta sexta-feira as acusações de "brutalidade" e crimes de guerra de militares e milícias leais ao Governo do país denunciadas esta semana pela Anistia Internacional (AI), ao afirmar que se baseiam em "testemunhos tendenciosos", e exigiu da ONG que apresente provas.
"Este relatório não se baseia na verdade, além disso, carece de provas que respaldem estas acusações, só depende de testemunhos tendenciosos e fabricados", disse à Agência Efe o porta-voz das Forças Armadas, Lul Ruai Koang.
"Não trataremos sobre o tema até que a organização nos apresente as evidências nas quais se baseia o relatório para acusar as forças governamentais destes atos", acrescentou.
Na quarta-feira, a AI denunciou uma "brutal campanha" do Governo do país africano e das suas milícias contra civis como parte de sua estratégia de guerra contra a oposição armada interna.
No relatório "Tudo o que respirava foi assassinado", a AI denuncia a violência nos condados de Leer e Mayendit, na região de Unidade, relatando assassinatos de civis, alguns queimados vivos; estupro sistemático de mulheres e meninas, além da impunidade dos responsáveis.
O Exército exigiu que a AI publique a lista das mulheres que alegaram terem sido violentadas e o relatório das casas queimadas nesta operação.
A assessora de crise da ONG Joanne Mariner declarou à Efe que a campanha foi proposital e aconteceu como uma estratégia para dominar uma região controlada pela oposição.
O conflito no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013, dois anos depois da independência do país do Sudão, quando o presidente, Salva Kiir, acusou seu então vice-presidente e hoje líder opositor, Riek Machar, de tramar um golpe de Estado.
"Este relatório não se baseia na verdade, além disso, carece de provas que respaldem estas acusações, só depende de testemunhos tendenciosos e fabricados", disse à Agência Efe o porta-voz das Forças Armadas, Lul Ruai Koang.
"Não trataremos sobre o tema até que a organização nos apresente as evidências nas quais se baseia o relatório para acusar as forças governamentais destes atos", acrescentou.
Na quarta-feira, a AI denunciou uma "brutal campanha" do Governo do país africano e das suas milícias contra civis como parte de sua estratégia de guerra contra a oposição armada interna.
No relatório "Tudo o que respirava foi assassinado", a AI denuncia a violência nos condados de Leer e Mayendit, na região de Unidade, relatando assassinatos de civis, alguns queimados vivos; estupro sistemático de mulheres e meninas, além da impunidade dos responsáveis.
O Exército exigiu que a AI publique a lista das mulheres que alegaram terem sido violentadas e o relatório das casas queimadas nesta operação.
A assessora de crise da ONG Joanne Mariner declarou à Efe que a campanha foi proposital e aconteceu como uma estratégia para dominar uma região controlada pela oposição.
O conflito no Sudão do Sul começou em dezembro de 2013, dois anos depois da independência do país do Sudão, quando o presidente, Salva Kiir, acusou seu então vice-presidente e hoje líder opositor, Riek Machar, de tramar um golpe de Estado.
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