Embaixada da Rússia acusa Londres de orquestrar "campanha" contra Moscou
Londres, 4 out (EFE).- A embaixada da Rússia no Reino Unido acusou nesta quinta-feira o governo britânico de orquestrar uma "campanha de desinformação" contra Moscou, por ter apontado o Kremlin como responsável por uma série de ciberataques no mundo todo entre 2015 e 2017.
"Estamos diante de um novo elemento da campanha anti-Rússia do governo do Reino Unido", declarou em comunicado um porta-voz da delegação diplomática.
O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Jeremy Hunt, disse que seu governo acredita que a inteligência militar russa está por trás de ciberataques contra redes de transporte, meios de comunicação e bancos na Ucrânia, uma base de dados internacionais de atletas e o Comitê Nacional Democrata dos Estados Unidos, entre outros alvos.
"Este tipo de declaração por parte do Foreign Office não são pura desinformação, com a intenção de confundir os britânicos e a opinião pública mundial", disse o porta-voz da embaixada russa.
Essa fonte explicou que em dezembro de 2017 o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, propôs ao Reino Unido iniciar um processo de "consultas a especialistas para abordar as preocupações britânicas quanto à cibersegurança", mas Londres rejeitou o plano.
"A única explicação razoável é que o Reino Unido não têm os dados necessários para uma avaliação significativa", afirmou o porta-voz russo, acrescentando que "dificilmente" é uma coincidência o fato de as acusações britânicas surgirem no momento em que acontece a reunião de ministros de Defesa da Otan em Bruxelas, na qual os aliados avaliam o estado das relações com a Rússia.
"Estamos diante de um novo elemento da campanha anti-Rússia do governo do Reino Unido", declarou em comunicado um porta-voz da delegação diplomática.
O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Jeremy Hunt, disse que seu governo acredita que a inteligência militar russa está por trás de ciberataques contra redes de transporte, meios de comunicação e bancos na Ucrânia, uma base de dados internacionais de atletas e o Comitê Nacional Democrata dos Estados Unidos, entre outros alvos.
"Este tipo de declaração por parte do Foreign Office não são pura desinformação, com a intenção de confundir os britânicos e a opinião pública mundial", disse o porta-voz da embaixada russa.
Essa fonte explicou que em dezembro de 2017 o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, propôs ao Reino Unido iniciar um processo de "consultas a especialistas para abordar as preocupações britânicas quanto à cibersegurança", mas Londres rejeitou o plano.
"A única explicação razoável é que o Reino Unido não têm os dados necessários para uma avaliação significativa", afirmou o porta-voz russo, acrescentando que "dificilmente" é uma coincidência o fato de as acusações britânicas surgirem no momento em que acontece a reunião de ministros de Defesa da Otan em Bruxelas, na qual os aliados avaliam o estado das relações com a Rússia.
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