Jornal turco diz que diplomata saudita foi o "cérebro" da morte de Khashoggi
Ancara, 23 out (EFE).- Um diplomata da Arábia Saudita em Istambul foi o cérebro da operação onde foi morto o jornalista saudita Jamal Khashoggi, segundo informações de um jornal turco, em um novo vazamento antes que as autoridades da Turquia divulguem nesta terça-feira suas conclusões sobre o ocorrido.
De acordo com o jornal "Sabah", um diplomata que trabalhava em Istambul desde 2015 foi o "cérebro" da operação em que o jornalista foi morto.
O veículo de comunicação, próximo ao governo turco, afirma que Ahmed Abdulah Al Muzaini, a quem define como chefe local da inteligência saudita, viajou para Riad no dia 29 de setembro e retornou no dia 1º de outubro, a véspera do desaparecimento de Khashoggi após entrar no consulado saudita, em Istambul.
"Sabah", que não menciona nenhuma fonte, assegura que foi esta pessoa quem recebeu e executou a ordem de matar o jornalista, crítico do atual regime saudita.
Este é um dos muitos relatos surgidos nas mídias turcas e americanas, supostamente vazadas pelas autoridades turcas, e que desmentem a versão oficial de Riad que o jornalista morreu de forma acidental durante uma briga dentro do consulado.
Espera-se que o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anuncie hoje as conclusões da investigação realizada pelas autoridades de seu país.
O porta-voz do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP, na sigla em turco), Ömer Çelik, já denunciou ontem que a morte de Khashoggi foi planejada.
"Foi planejado de maneira brutal, e fizeram um esforço enorme para escondê-lo. Estamos diante dessa situação, é um assassinato muito complicado", disse
"Esperamos que os resultados (da investigação) venham à tona, que os responsáveis sejam punidos e ninguém jamais volte a pensar em fazer algo parecido", acrescentou Çelik.
De acordo com o jornal "Sabah", um diplomata que trabalhava em Istambul desde 2015 foi o "cérebro" da operação em que o jornalista foi morto.
O veículo de comunicação, próximo ao governo turco, afirma que Ahmed Abdulah Al Muzaini, a quem define como chefe local da inteligência saudita, viajou para Riad no dia 29 de setembro e retornou no dia 1º de outubro, a véspera do desaparecimento de Khashoggi após entrar no consulado saudita, em Istambul.
"Sabah", que não menciona nenhuma fonte, assegura que foi esta pessoa quem recebeu e executou a ordem de matar o jornalista, crítico do atual regime saudita.
Este é um dos muitos relatos surgidos nas mídias turcas e americanas, supostamente vazadas pelas autoridades turcas, e que desmentem a versão oficial de Riad que o jornalista morreu de forma acidental durante uma briga dentro do consulado.
Espera-se que o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anuncie hoje as conclusões da investigação realizada pelas autoridades de seu país.
O porta-voz do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP, na sigla em turco), Ömer Çelik, já denunciou ontem que a morte de Khashoggi foi planejada.
"Foi planejado de maneira brutal, e fizeram um esforço enorme para escondê-lo. Estamos diante dessa situação, é um assassinato muito complicado", disse
"Esperamos que os resultados (da investigação) venham à tona, que os responsáveis sejam punidos e ninguém jamais volte a pensar em fazer algo parecido", acrescentou Çelik.
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