Diretor de ONG é detido e espancado na Guiné Equatorial, acusa oposição
Nairóbi, 28 out (EFE).- Supostos integrantes da polícia da Guiné Equatorial detiveram e espancaram durante várias horas Alfredo Okenve, diretor de uma ONG do país, de acordo com opositores do regime de Teodoro Obiang, que está no poder desde 1979.
O caso aconteceu perto da cidade de Bata, onde dois homens bloquearam o veículo de Okenve e o fizeram sair "sob a mira de uma pistola", disse neste domingo em comunicado a Associação para a Solidariedade Democrática com Guiné Equatorial (Asodegue).
"Depois, lhe disseram que estava preso. Quando Alfredo perguntou o motivo, os dois homens lhe deram uma surra em plena rua e na vista de todas as pessoas, e o levaram arrastado", acrescentou a entidade.
Okenve, atualmente na vice-presidência da ONG CEIDGE (Centro de Estudos e Iniciativas para o Desenvolvimento de Guiné Equatorial), foi encontrado horas depois e levado a um hospital. Embora tenha muitos hematomas, não sofreu lesões internas e recebeu alta.
Desde sua independência da Espanha, em 1968, Guiné Equatorial foi acusada de prender e torturar dissidentes e de cometer fraudes eleitorais por parte de opositores e da comunidade internacional.
Teodoro Obiang dirige o país com mão de ferro desde 1979, e a oposição tem escassa margem para atuar devido à falta de liberdades democráticas.
O caso aconteceu perto da cidade de Bata, onde dois homens bloquearam o veículo de Okenve e o fizeram sair "sob a mira de uma pistola", disse neste domingo em comunicado a Associação para a Solidariedade Democrática com Guiné Equatorial (Asodegue).
"Depois, lhe disseram que estava preso. Quando Alfredo perguntou o motivo, os dois homens lhe deram uma surra em plena rua e na vista de todas as pessoas, e o levaram arrastado", acrescentou a entidade.
Okenve, atualmente na vice-presidência da ONG CEIDGE (Centro de Estudos e Iniciativas para o Desenvolvimento de Guiné Equatorial), foi encontrado horas depois e levado a um hospital. Embora tenha muitos hematomas, não sofreu lesões internas e recebeu alta.
Desde sua independência da Espanha, em 1968, Guiné Equatorial foi acusada de prender e torturar dissidentes e de cometer fraudes eleitorais por parte de opositores e da comunidade internacional.
Teodoro Obiang dirige o país com mão de ferro desde 1979, e a oposição tem escassa margem para atuar devido à falta de liberdades democráticas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.