Pence respalda proposta de Trump de mudar leis de cidadania
Washington, 30 out (EFE).- O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, respaldou nesta terça-feira a proposta do presidente Donald Trump de acabar com as leis que concedem cidadania aos nascidos no país e alegou que este é um assunto sobre o qual o Supremo Tribunal nunca se manifestou.
"Em primeiro lugar temos de reconhecer que temos uma crise na fronteira sul (...) E a cidadania por nascimento é parte disso", considerou Pence durante uma conferência organizada pelo jornal "Politico" em Washington.
O vice-presidente americano assegurou que a atual legislação migratória não funciona, razão pela qual, segundo sua opinião, é necessário mudar as leis, já que atualmente "os vazios legais" existentes são uma espécie de "ímã" para quem quer entrar ilegalmente no país.
A 14ª emenda da Constituição americana estabelece que "todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos, e submetidas portanto à sua jurisdição, são cidadãs dos Estados Unidos e do estado no qual residem", motivo pelo qual alguns analistas frisam que Trump não poderá atuar por decreto e os democratas o tacharam de "inconstitucional".
"O Tribunal Supremo nunca se manifestou sobre se está se referindo a pessoas que se encontram no país ilegalmente", declarou Pence.
O vice americano também se referiu à decisão da Casa Branca de posicionar 5.200 militares na fronteira sul do país para ajudar o Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês) em trabalhos de controle fronteiriço.
Pence defendeu a necessidade desta operação devido à caravana de migrantes que, neste momento, percorre o México em direção ao país.
"Esta caravana que vem do sul preocupa milhões de pessoas (...). Está organizada por grupos de esquerda de Honduras e financiada - pelo menos em parte - pela Venezuela ", garantiu o vice-presidente.
Perguntado sobre se este tipo de mensagem poderia polarizar o povo americano e ter motivado alguns atos de violência recente, como o massacre de 11 pessoas no sábado passado em uma sinagoga de Pittsburgh ou o envio de bombas a figuras democratas na semana passada, Pence rejeitou esta premissa.
"Temos que responsabilizar os autores dos crimes. É importante não vincular os ataques terríveis - como o de Pittsburgh ou a ameaça pelo correio - com o debate público", concluiu.
"Em primeiro lugar temos de reconhecer que temos uma crise na fronteira sul (...) E a cidadania por nascimento é parte disso", considerou Pence durante uma conferência organizada pelo jornal "Politico" em Washington.
O vice-presidente americano assegurou que a atual legislação migratória não funciona, razão pela qual, segundo sua opinião, é necessário mudar as leis, já que atualmente "os vazios legais" existentes são uma espécie de "ímã" para quem quer entrar ilegalmente no país.
A 14ª emenda da Constituição americana estabelece que "todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos, e submetidas portanto à sua jurisdição, são cidadãs dos Estados Unidos e do estado no qual residem", motivo pelo qual alguns analistas frisam que Trump não poderá atuar por decreto e os democratas o tacharam de "inconstitucional".
"O Tribunal Supremo nunca se manifestou sobre se está se referindo a pessoas que se encontram no país ilegalmente", declarou Pence.
O vice americano também se referiu à decisão da Casa Branca de posicionar 5.200 militares na fronteira sul do país para ajudar o Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês) em trabalhos de controle fronteiriço.
Pence defendeu a necessidade desta operação devido à caravana de migrantes que, neste momento, percorre o México em direção ao país.
"Esta caravana que vem do sul preocupa milhões de pessoas (...). Está organizada por grupos de esquerda de Honduras e financiada - pelo menos em parte - pela Venezuela ", garantiu o vice-presidente.
Perguntado sobre se este tipo de mensagem poderia polarizar o povo americano e ter motivado alguns atos de violência recente, como o massacre de 11 pessoas no sábado passado em uma sinagoga de Pittsburgh ou o envio de bombas a figuras democratas na semana passada, Pence rejeitou esta premissa.
"Temos que responsabilizar os autores dos crimes. É importante não vincular os ataques terríveis - como o de Pittsburgh ou a ameaça pelo correio - com o debate público", concluiu.
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