Rival interno de Merkel anuncia candidatura para presidir CDU
Berlim, 30 out (EFE).- Friedrich Merz, ex-chefe do grupo conservador no Parlamento alemão, anunciou nesta terça-feira sua candidatura à presidência da União Democrata-Cristã (CDU), um dia depois de a chanceler Angela Merkel comunicar sua intensão de não concorrer à reeleição para esse cargo e seu propósito de se aposentar da política em 2021.
Merz, de 62 anos e sem cargos atuais no partido, é um declarado rival interno da linha defendida pela chanceler e representa a ala mais direitista da CDU.
Sua candidatura se soma à da secretária-geral do partido, Annegret Kramp-Karrenbauer, no cargo desde o começo deste ano e considerada leal à linha de Merkel, assim como à do ministro da Saúde, Jens Spahn, que reivindica um caráter mais conservador para o partido.
Os veículos de imprensa alemães apontam, além disso, a possibilidade de o chefe do governo regional na Renânia do Norte-Westfalia, Armin Laschet, concorrer, já que ontem deixou aberta essa hipótese e é visto como uma pessoa da confiança de Merkel.
A nova presidência da CDU será definida no Congresso Federal do partido, que será realizado entre 7 e 8 de novembro em Hamburgo, cidade natal de Merkel.
A chanceler anunciou ontem que não tentará a reeleição como chefe do partido, que dirige há 18 anos, e nem apresentará uma nova candidatura como chanceler ao final da atual legislatura.
Merkel pretende se aposentar da vida política em 2021, já que também não concorrerá a uma cadeira na Bundestag (Parlamento Federal) e nem a nenhum outro cargo relevante, em escala alemã ou europeia, disse ao informar sua decisão.
A chanceler fez este anúncio um dia depois das eleições regionais do estado federado de Hesse, onde a CDU defendeu a posição de primeira força, mas caiu 11 pontos em relação ao pleito de 2013.
Estes resultados, que qualificou de "amargos", seguem a perda da maioria absoluta na Baviera de sua irmanada União Social-Cristã (CDU) e a queda em ambos os pleitos do Partido Social-Democrata (SPD), coligado no Governo Federal de Berlim.
A decisão de Merkel foi recebida com respeito pela maioria das formações parlamentares e os veículos de imprensa alemães, que apontam que a chanceler escolheu oportunamente o momento para facilitar uma sucessão ordenada dentro do partido.
Merz, de 62 anos e sem cargos atuais no partido, é um declarado rival interno da linha defendida pela chanceler e representa a ala mais direitista da CDU.
Sua candidatura se soma à da secretária-geral do partido, Annegret Kramp-Karrenbauer, no cargo desde o começo deste ano e considerada leal à linha de Merkel, assim como à do ministro da Saúde, Jens Spahn, que reivindica um caráter mais conservador para o partido.
Os veículos de imprensa alemães apontam, além disso, a possibilidade de o chefe do governo regional na Renânia do Norte-Westfalia, Armin Laschet, concorrer, já que ontem deixou aberta essa hipótese e é visto como uma pessoa da confiança de Merkel.
A nova presidência da CDU será definida no Congresso Federal do partido, que será realizado entre 7 e 8 de novembro em Hamburgo, cidade natal de Merkel.
A chanceler anunciou ontem que não tentará a reeleição como chefe do partido, que dirige há 18 anos, e nem apresentará uma nova candidatura como chanceler ao final da atual legislatura.
Merkel pretende se aposentar da vida política em 2021, já que também não concorrerá a uma cadeira na Bundestag (Parlamento Federal) e nem a nenhum outro cargo relevante, em escala alemã ou europeia, disse ao informar sua decisão.
A chanceler fez este anúncio um dia depois das eleições regionais do estado federado de Hesse, onde a CDU defendeu a posição de primeira força, mas caiu 11 pontos em relação ao pleito de 2013.
Estes resultados, que qualificou de "amargos", seguem a perda da maioria absoluta na Baviera de sua irmanada União Social-Cristã (CDU) e a queda em ambos os pleitos do Partido Social-Democrata (SPD), coligado no Governo Federal de Berlim.
A decisão de Merkel foi recebida com respeito pela maioria das formações parlamentares e os veículos de imprensa alemães, que apontam que a chanceler escolheu oportunamente o momento para facilitar uma sucessão ordenada dentro do partido.
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