Prefeita da Cidade do Cabo, na África do Sul, renuncia ao cargo
Johanesburgo, 31 out (EFE).- Patricia de Lille, a prefeita da Cidade do Cabo, na África do Sul, renunciou ao seu cargo nesta quarta-feira após uma longa batalha com seu partido, a Aliança Democrática (AD).
Alvo de acusações de corrupção pela AD, De Lille anunciou que também não será mais militante do partido porque "não pode permanecer" em uma "relação abusiva".
"Depois de 18 meses estou livre, livre da opressão", afirmou a agora ex-prefeita em declarações à imprensa, sem esclarecer exatamente qual será seu futuro na política.
Este é o encerramento de um grande conflito interno no principal partido da oposição sul-africana, que no ano que vem enfrentará o Congresso Nacional Africano (CNA) - que governa o país desde o fim do Apartheid (1994) - na luta eleitoral pela presidência do país.
De ideologia mais liberal, a AD é o segundo partido com mais apoio no país e, habitualmente, se vincula à defesa dos interesses da minoria branca (10%), mesmo tendo como líderes personalidades negras, como Mmusi Maimane, atual chefe do partido.
Por liderar uma das cidades mais importantes da África do Sul, De Lille era considerada uma das mulheres mais importantes do país, já que as prefeituras de Johanesburgo (núcleo econômico) e Pretória (capital do país) estão nas mãos de homens. No entanto, sua relação com a direção do partido estava abalada desde 2017 por causa de acusações de corrupção.
Naquele ano, em plena crise causada pela grave seca que a cidade atravessava, o conflito se transformou em uma guerra aberta que levou o partido retirá-la da composição e, consequentemente, o seu apoio para manter a prefeitura. De Lille levou à Justiça essa decisão, os tribunais deram razão a ela e sua saída ficou suspensa.
A Cidade do Cabo será agora gerida por Dan Plato, que já foi prefeito entre 2009 e 2011.
Alvo de acusações de corrupção pela AD, De Lille anunciou que também não será mais militante do partido porque "não pode permanecer" em uma "relação abusiva".
"Depois de 18 meses estou livre, livre da opressão", afirmou a agora ex-prefeita em declarações à imprensa, sem esclarecer exatamente qual será seu futuro na política.
Este é o encerramento de um grande conflito interno no principal partido da oposição sul-africana, que no ano que vem enfrentará o Congresso Nacional Africano (CNA) - que governa o país desde o fim do Apartheid (1994) - na luta eleitoral pela presidência do país.
De ideologia mais liberal, a AD é o segundo partido com mais apoio no país e, habitualmente, se vincula à defesa dos interesses da minoria branca (10%), mesmo tendo como líderes personalidades negras, como Mmusi Maimane, atual chefe do partido.
Por liderar uma das cidades mais importantes da África do Sul, De Lille era considerada uma das mulheres mais importantes do país, já que as prefeituras de Johanesburgo (núcleo econômico) e Pretória (capital do país) estão nas mãos de homens. No entanto, sua relação com a direção do partido estava abalada desde 2017 por causa de acusações de corrupção.
Naquele ano, em plena crise causada pela grave seca que a cidade atravessava, o conflito se transformou em uma guerra aberta que levou o partido retirá-la da composição e, consequentemente, o seu apoio para manter a prefeitura. De Lille levou à Justiça essa decisão, os tribunais deram razão a ela e sua saída ficou suspensa.
A Cidade do Cabo será agora gerida por Dan Plato, que já foi prefeito entre 2009 e 2011.
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