Rússia acusa Ucrânia de "provocação muito perigosa" no Mar Negro
Moscou, 26 nov (EFE).- A Rússia acusou nesta segunda-feira a Ucrânia de protagonizar uma "provocação muito perigosa" no Mar Negro, onde a guarda costeira russa capturou no domingo três embarcações da marinha ucraniana, ferindo vários de seus tripulantes, depois que estes supostamente violaram suas águas territoriais.
"Este assunto será abordado no Conselho de Segurança por iniciativa da Rússia. Estamos falando de uma provocação muito perigosa que exige uma atenção e uma investigação especial", disse Dmitri Peskov, porta-voz da presidência da Rússia, à imprensa local.
Peskov adiantou que o Ministério das Relações Exteriores emitirá posteriormente um comunicado no qual explicará em detalhe o ocorrido no domingo no litoral da Crimeia quando a flotilha ucraniana se dirigia para o Estreito de Kerch.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, qualificou em entrevista coletiva o incidente de domingo como uma "provocação inequívoca".
"Aspectos cruciais do direito internacional foram infringidos, não só do mar... entre eles a Carta da ONU, a Convenção de Direito do Mar de 1982... que exigem a todos os países respeitar a soberania de outros países", disse Lavrov.
O ministro russo ressaltou que "a violação aconteceu com métodos muito perigosos: manobras em um pequeno estreito. Certamente, isto poderia ter causado ameaças e riscos para o trânsito normal de navios nessas águas".
Além disso, Lavrov criticou os planos da Ucrânia de impor o estado de exceção, algo que o parlamento ucraniano poderia fazer hoje mesmo, e pediu que os parceiros ocidentais de Kiev "acalmassem" as autoridades ucranianas.
A Rússia admitiu que abriu fogo contra os navios ucranianos em suas águas territoriais perto da Crimeia a fim de obrigá-los a parar, mas a Ucrânia alega que o ataque aconteceu em águas neutras e quando os seus navios já retornavam ao porto de Odessa no Mar Negro.
Isso ocorreu depois que Moscou decidiu fechar o Estreito de Kerch para impedir o acesso dos navios ucranianos ao Mar de Azov.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, exigiu hoje que os russos libertassem "imediatamente" os tripulantes dos três navios capturados.
Segundo a presidência ucraniana, Poroshenko tratou hoje do assunto por telefone com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
A marinha ucraniana denunciou que seis militares ficaram feridos no ataque cometido pela guarda costeira russa. Algumas fontes falam da hospitalização de três deles, mas o número de tripulantes que estavam nos três navios capturados ainda é desconhecido.
A comissária de Direitos Humanos da Rússia, Tatiana Moskalkova, informou que as forças de segurança do país estão interrogando os tripulantes ucranianos.
"Este assunto será abordado no Conselho de Segurança por iniciativa da Rússia. Estamos falando de uma provocação muito perigosa que exige uma atenção e uma investigação especial", disse Dmitri Peskov, porta-voz da presidência da Rússia, à imprensa local.
Peskov adiantou que o Ministério das Relações Exteriores emitirá posteriormente um comunicado no qual explicará em detalhe o ocorrido no domingo no litoral da Crimeia quando a flotilha ucraniana se dirigia para o Estreito de Kerch.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, qualificou em entrevista coletiva o incidente de domingo como uma "provocação inequívoca".
"Aspectos cruciais do direito internacional foram infringidos, não só do mar... entre eles a Carta da ONU, a Convenção de Direito do Mar de 1982... que exigem a todos os países respeitar a soberania de outros países", disse Lavrov.
O ministro russo ressaltou que "a violação aconteceu com métodos muito perigosos: manobras em um pequeno estreito. Certamente, isto poderia ter causado ameaças e riscos para o trânsito normal de navios nessas águas".
Além disso, Lavrov criticou os planos da Ucrânia de impor o estado de exceção, algo que o parlamento ucraniano poderia fazer hoje mesmo, e pediu que os parceiros ocidentais de Kiev "acalmassem" as autoridades ucranianas.
A Rússia admitiu que abriu fogo contra os navios ucranianos em suas águas territoriais perto da Crimeia a fim de obrigá-los a parar, mas a Ucrânia alega que o ataque aconteceu em águas neutras e quando os seus navios já retornavam ao porto de Odessa no Mar Negro.
Isso ocorreu depois que Moscou decidiu fechar o Estreito de Kerch para impedir o acesso dos navios ucranianos ao Mar de Azov.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, exigiu hoje que os russos libertassem "imediatamente" os tripulantes dos três navios capturados.
Segundo a presidência ucraniana, Poroshenko tratou hoje do assunto por telefone com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
A marinha ucraniana denunciou que seis militares ficaram feridos no ataque cometido pela guarda costeira russa. Algumas fontes falam da hospitalização de três deles, mas o número de tripulantes que estavam nos três navios capturados ainda é desconhecido.
A comissária de Direitos Humanos da Rússia, Tatiana Moskalkova, informou que as forças de segurança do país estão interrogando os tripulantes ucranianos.
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