Tribunal concede liberdade sob fiança a executiva da Huawei presa no Canadá
Toronto, 11 dez (EFE).- A Suprema Corte da província da Colúmbia Britânica, no Canadá, concedeu nesta terça-feira liberdade por meio de pagamento de fiança para Meng Wanzhou, diretora financeira da empresa de telecomunicações chinesa Huawei, enquanto a executiva aguarda a resolução de um pedido de extradição apresentado pelos Estados Unidos.
O juiz William Ehrcke determinou que Meng, de 46 anos e filha do fundador da Huawei, Ren Zhengfei, seja libertada após pagar uma fiança de 10 milhões de dólares canadenses (US$ 7,5 milhões).
A decisão foi tomada poucas horas depois de Michael Kovrig, um ex-diplomata canadense que trabalha na China para a ONG International Crisis Group (ICG), ter sido detido em Pequim.
Meng foi presa pelo Canadá a pedido dos Estados Unidos no último dia 1 de dezembro, em Vancouver, quando viajaria para o México.
A prisão abriu uma crise diplomática entre Canadá e China, que ameaçou o governo de Justin Trudeau com "sérias consequências" caso Meng não fosse libertada de forma imediata.
O governo do Canadá, apesar de ter reconhecido que foi avisado com antecedência sobre a prisão da diretora da Huawei, afirmou que não tinha poder para interferir nas ações da Justiça.
A executiva da Huawei é acusada pelos EUA de fraude para violar as sanções comerciais impostas pela Casa Branca ao Irã, o que é negado por Meng.
O juiz William Ehrcke determinou que Meng, de 46 anos e filha do fundador da Huawei, Ren Zhengfei, seja libertada após pagar uma fiança de 10 milhões de dólares canadenses (US$ 7,5 milhões).
A decisão foi tomada poucas horas depois de Michael Kovrig, um ex-diplomata canadense que trabalha na China para a ONG International Crisis Group (ICG), ter sido detido em Pequim.
Meng foi presa pelo Canadá a pedido dos Estados Unidos no último dia 1 de dezembro, em Vancouver, quando viajaria para o México.
A prisão abriu uma crise diplomática entre Canadá e China, que ameaçou o governo de Justin Trudeau com "sérias consequências" caso Meng não fosse libertada de forma imediata.
O governo do Canadá, apesar de ter reconhecido que foi avisado com antecedência sobre a prisão da diretora da Huawei, afirmou que não tinha poder para interferir nas ações da Justiça.
A executiva da Huawei é acusada pelos EUA de fraude para violar as sanções comerciais impostas pela Casa Branca ao Irã, o que é negado por Meng.
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