Tribunal Supremo congela contas de Guaidó e o proíbe de sair da Venezuela
Caracas, 29 jan (EFE).- O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela congelou nesta terça-feira as contas do autoproclamado presidente em exercício do país, Juan Guaidó, e o proibiu de deixar o território nacional, atendendo a um pedido do procurador-geral Tareq Saab.
A medida foi informada pelo presidente do Supremo, Maikel Moreno, em um breve pronunciamento no qual resumiu as ações do tribunal contra Guaidó, que também preside o Parlamento do país, formado basicamente por opositores do governo de Nicolás Maduro.
Moreno também disse que o Supremo proibiu Guaidó de vender ou transferir bens.
Mais cedo, o Ministério Público venezuelano havia pedido ao Supremo que, como parte de uma investigação preliminar, proibisse Guaidó de sair do país e congelar suas contas.
Há 6 dias, o opositor se autoproclamou presidente do país em uma manifestação contra Maduro que contou com milhares de pessoas, e pouco depois foi reconhecido como ocupante interino do cargo por Estados Unidos, Brasil e outros países.
Após tomar conhecimento do pedido de Saab ao Supremo, Guaidó continuou à frente de suas funções como líder do Parlamento na sessão de hoje.
A medida judicial contra Guaidó foi tomada em meio à elevada tensão política na Venezuela, que se acentuou quando ele se declarou presidente interino por considerar que Maduro "usurpou" o cargo.
Maduro venceu com facilidade as eleições antecipadas de maio do ano passado para um mandato de seis anos. O pleito não contou com a grande maioria da oposição, ou por considerá-lo fraudulento ou porque seus principais partidos e políticos estavam inabilitados. EFE
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