França reforça segurança de edifícios religiosos após ataque na Nova Zelândia
Paris, 15 mar (EFE).- O ministro de Interior da França, Christophe Castaner, anunciou nesta sexta-feira que ordenou um reforço na segurança dos centros religiosos no país, uma reação ao ataque terrorista contra duas mesquitas na Nova Zelândia que provocou a morte de pelo menos 49 pessoas.
Em mensagem no Twitter, Castaner explicou que, "por precaução", pediu aos governadores regionais que apliquem "a maior vigilância" e que "reforcem a segurança nos lugares de culto".
Concretamente, haverá patrulhas nas proximidades dos edifícios religiosos.
O ministro francês também manifestou sua "solidariedade" ao povo neozelandês, condenou "o odioso ataque terrorista de Christchurch" e deu o seu apoio à polícia do país da Oceania em sua ação "contra o ódio e a barbárie".
Pouco antes, o presidente francês Emmanuel Macron, que está em viagem pela África, denunciou no Twitter os "crimes odiosos contra as mesquitas em Christchurch" e insistiu que "a França deve se insurgir contra todas as formas de extremismo e agir com seus aliados contra o terrorismo no mundo".
O reitor da Grande Mesquita de Paris, Dalil Boubakeur, além de ressaltar seu "horror, indignação e estupor" pelos dois ataques em Christchurch, enviou uma mensagem aos fiéis pedindo atenção "durante o cumprimento de seus deveres religiosos".
Boubakeur afirmou em comunicado que os muçulmanos da França "estão chocados com essa violência mortífera" e pediu a Deus que "preserve a paz em nosso país (...) onde formamos, entre todas as comunidades, uma única nação em uma mesma comunidade".
Os muçulmanos constituem a segunda maior comunidade religiosa da França, com milhões de pessoas. EFE
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