Mauricio Macri e Ernesto Araújo acertam visita de Bolsonaro à Argentina
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, foi recebido nesta quarta-feira (10) em Buenos Aires pelo presidente da Argentina, Mauricio Macri, com quem conversou sobre as relações bilaterais e acertou os detalhes da visita de Estado que o presidente Jair Bolsonaro fará em breve ao país.
Por enquanto, a presidência argentina divulgou somente algumas fotos nas quais Macri e Araújo aparecem em reunião que também contou com a participação de outras autoridades, como o ministro de Relações Exteriores argentino, Jorge Faurie.
Ontem, o chanceler brasileiro adiantou em entrevista à imprensa em Buenos Aires que Bolsonaro planeja visitar a Argentina antes da realização da cúpula do Mercosul - bloco integrado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai -, marcada para acontecer em julho na cidade de Santa Fé.
"Tenho uma proposta de data para uma visita do presidente Bolsonaro, que, se for aceita pelo presidente Mauricio Macri, ocorreria muito em breve", afirmou o ministro, que destacou que o governante quer ir a Buenos Aires para continuar a relação iniciada em janeiro, quando o presidente argentino esteve no Brasil.
Além disso, Araújo afirmou que a relação entre os dois países é "tão densa e tradicional" que é "importante que as visitas presidenciais sejam frequentes".
Os dois chefes de Estado tiveram o primeiro encontro oficial em Brasília, no dia 16 de janeiro - pouco depois de Bolsonaro assumir o cargo -, quando, além de conversarem sobre a crise da Venezuela, mostraram uma boa sintonia e renovaram a aposta em um Mercosul voltado ao comércio.
"As reformas econômicas que Brasil e a Argentina estão promovendo são fundamentais para revitalizar a troca entre ambos países", disse Bolsonaro então, ressaltando a relação "franca", sem "viés ideológico" e sem "tabus" entre os dois.
Macri, que enfrenta na Argentina uma severa crise econômica há um ano, fez alusão, na ocasião, aos vínculos entre ambas as nações e ressaltou sua visão "compartilhada" com Bolsonaro quanto aos "valores" e à necessidade de uma economia com menos interferência do Estado.
O presidente argentino foi o primeiro líder estrangeiro a fazer uma visita oficial a Brasília desde a posse de Bolsonaro, já que não participou do ato de 1º de janeiro, e rompeu uma tradição de décadas entre governantes argentinos e brasileiros.
Bolsonaro, por sua vez, também se diferenciou por não fazer sua primeira viagem internacional como chefe de Estado à Argentina, o que costuma ser habitual entre os presidentes brasileiros.
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