ELN ataca com explosivos batalhão do Exército na Colômbia
Bogotá, 27 abr (EFE).- Um batalhão do Exército da Colômbia no departamento de Arauca, na fronteira com a Venezuela, foi atacado neste sábado pela guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) com explosivos, causando ferimentos em três pessoas e vários danos materiais, informaram fontes oficiais.
"Na tarde de hoje foram jogados explosivos nas instalações do batalhão militar do município de Saravena, Arauca, os quais caíram nas casas onde vive pessoal não combatente, ato que reprovamos e condenamos energicamente", informou o Ministério da Defesa em comunicado.
"O fato felizmente não deixou mortos, mas três pessoas que foram atingidas pela onda de choque da explosão estão sendo atendidas", acrescentou o ministério.
Segundo testemunhas, aproximadamente seis cargas explosivas caíram sobre as casas das instalações do Grupo de Cavalaria Mecanizada N.18 General Gabriel Revéiz Pizarro do Exército e destruíram tetos e janelas.
Saravena - junto com Fortul, Tame e Arauquita - faz parte de uma área na qual atua a Frente de Guerra Oriental do ELN, um dos mais sanguinários desta guerrilha, que atacam oleodutos que saem ou passam por esta região.
O presidente do país, Iván Duque, classificou o novo ataque em Saravena como "um ato miserável e canalha", responsabilizando o ELN pelo fato.
"Esse é um ato terrorista contra as instalações dos heróis da Colômbia e eu quero expressar que rejeitamos contundentemente esse ato de terror, novamente planejado a partir do território venezuelano, onde estão muitos dos líderes dessa organização, protegidos pela ditadura da Venezuela", declarou Duque.
O presidente acrescentou que as autoridades vão continuar enfrentando o ELN "com toda a força do Estado, para desarticular suas redes de financiamento, de terrorismo e de narcotráfico". EFE
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