Brasil ultrapassa marca de 100 mil mortes por Covid-19
De acordo com os dados mais recentes compilados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), desde o último boletim divulgado ontem à noite, foram registrados 538 novos óbitos, elevando o número de vítimas para 100.240.
No mesmo período, foram confirmadas 21.732 novas infecções e os casos do novo coronavírus já perto dos três milhões.
Os lamentáveis números confirmam o Brasil como a segundo país do mundo mais afetado pela pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos.
No dia 26 de fevereiro, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da doença, em um brasileiro de 61 anos, morador de São Paulo.
Já no dia 17 de março, também em São Paulo, as autoridades sanitárias confirmaram a morte de um homem de 62 anos.
A partir desse momento, as estatísticas aumentaram até que em meados de maio, quando, pela primeira vez, a barreira das mil mortes diárias foi ultrapassada.
Segundo dados oficiais, a taxa de mortalidade pela doença no país é de 47,4 por 100 mil habitantes.
Em números absolutos, São Paulo é o estado do país mais afetado, com mais de 600 mil positivos e quase 25 mil óbitos, e cujas autoridades decidiram ontem adiar por mais um mês a reabertura das escolas, até o dia 7 de outubro.
Segundo o Ministério da Saúde, o número de pacientes curados da Covid-19 já é de 2.068.394, o que representa cerca de 70% do total de infectados.
Cinco estados do país - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio Grande do Norte - registram atualmente as maiores taxas de infecções e óbitos por Covid-19.
Outros nove estados do Brasil apresentam índices de estabilidade no número de infecções e óbitos, enquanto nos outras 12, o vírus começa a perder força.
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