Após imunização, Putin afirma ter anticorpos e estimula russos a se vacinarem
Moscou, 10 mai (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta segunda-feira que os médicos detectaram anticorpos em seu organismo após ter sido imunizado com duas doses de uma vacina russa não especificada, razão pela qual estimulou seus compatriotas a se vacinar em massa contra o coronavírus.
"No que se refere ao seu humilde servo, de fato, ainda ontem fui testado e o resultado foi positivo (...) Os especialistas dizem que o meu índice positivo é 15. Segundo os médicos, é um bom resultado", detalhou Putin, de 68 anos, à emissora de televisão estatal russa.
Putin, que recebeu a primeira dose em 23 de março e a segunda em 14 de abril, pediu que os russos sejam testados e vacinados o mais rapidamente possível, por considerá-los elementos importantes na "superação da pandemia" e de suas consequências.
Na Rússia, 21,5 milhões de pessoas já foram vacinadas, segundo Putin, que pediu ainda para que os líderes regionais mantenham o ritmo atual de vacinação.
Por sua parte, o diretor do Instituto Gamaleya, Alexandr Gintsburg, disse à agência "Interfax" que Putin está "muito bem" protegido de uma possível infecção por coronavírus, além de ressaltar que o presidente tem um "bom" sistema imunológico.
"O índice de 15 é realmente bom. Todos os números acima de 9,10 são muito bons, e de 11, 12 em diante garantem plenamente a proteção da pessoa, em qualquer situação, da Covid-19", acrescentou Gintsburg.
Os peritos independentes acreditam que a Rússia, onde uma grande parte da população, segundo as sondagens, está desconfiada das três vacinas nacionais contra a Covid, terá dificuldades para cumprir o objetivo oficial de vacinar 70% das pessoas (146 milhões) ainda este ano.
Na presença da chefe dos serviços sanitários russos, Anna Popova, o presidente russo considerou a situação na Rússia "estável" e salientou que existem mais altos do que baixos, embora os números dos últimos dias o contradigam.
As autoridades de saúde russas comunicaram 8.465 testes positivos nas últimas 24 horas, aos quais devem ser acrescentadas 321 mortes.
Precisamente com o objetivo de evitar uma retomada da pandemia - o número de doentes ativos é de 272.174 -, Putin concedeu mais quatro dias de feriados aos russos, que puderam descansar entre 1º e 10 de maio.
No total, a Rússia aproxima-se dos 5 milhões de casos de coronavírus (4,88 milhões) desde o início da da pandemia, enquanto o número de mortes aumentou para 113.647.
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