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Coreia do Sul volta a ter recorde de casos de covid-19 e aumenta restrições

14.mar.21: Teste da covd-19 é aplicado em morador de Hwaseong, na Província de Gyeonggi, na Coreia do Sul - Seo Yu-Seok/Xinhua
14.mar.21: Teste da covd-19 é aplicado em morador de Hwaseong, na Província de Gyeonggi, na Coreia do Sul Imagem: Seo Yu-Seok/Xinhua

Da EFE, em Seul

14/07/2021 03h29Atualizada em 14/07/2021 08h37

A Coreia do Sul registrou nesta terça-feira um novo recorde diário de casos de covid-19, com 1.615 novos registros, e as autoridades anunciaram que estenderão as restrições fora da região de Seul devido ao aumento das infecções em áreas menos povoadas.

Entre os novos contágios, 1.568 ocorreram internamente e 47 foram detectados em pessoas procedentes do exterior, publicou nesta quarta a Agência para Controle e Prevenção de Doenças Infecciosas (KDCA).

A região ao redor de Seul, onde mais da metade dos habitantes vive e está sendo registrada cerca de 80% dos novos casos, já está desde segunda-feira no nível mais alto de restrições. Com isso, estão impostos o fechamento de boates e as aulas on-line, além da proibição de reuniões de mais de duas pessoas entre 18h e 5h.

O governo anunciou hoje que a partir de quinta-feira a maioria das regiões fora da capital, que até agora estavam no nível mais frouxo de restrições, entrará no nível 2. Assim, serão vetados reuniões de mais de oito pessoas e o funcionamento de bares e restaurantes depois da 0h — ao invés das 22h00, como em Seul.

Por trás do recente aumento de casos na Coreia do Sul está a propagação da variante delta do coronavírus, que agora é responsável por 25% de todos os casos detectados recentemente, bem como atrasos na campanha de vacinação.

A Coreia do Sul é um dos países que melhor gerenciaram a pandemia, com 171 mil casos e cerca de 2 mil mortes sem nunca ter ativado confinamentos ou fechado as fronteiras. Entretanto, sua campanha de imunização começou com mais de dois meses de atraso em relação à Europa e aos Estados Unidos, no que alguns consideram um excesso de confiança.

A situação foi agravada pela escassez do fornecimento global de vacinas, de modo que no país asiático, até agora, apenas 15,6 milhões de pessoas (30,6% da população) receberam uma dose e 6 milhões (11,8%) completaram o processo de imunização.