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Primeiro-ministro diz que reconstrução será grande desafio do Haiti

Em Washington

21/08/2021 03h47

O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, afirmou ontem que, superada a "etapa de emergência", depois do terremoto de 7,2 graus na escala Richter registrado no sábado passado, o grande desafio das autoridades locais será a reconstrução de áreas afetadas.

O tremor, que teve como epicentro a região de Saint-Louis du Sud, a dez quilômetros de profundidade, matou cerca de 2,2 mil pessoas.

Em reunião virtual extraordinária do Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados Americanos), Henry afirmou que o país foi abalado "mais uma vez" por um terremoto, que considerou ainda mais potente que o de janeiro de 2010, responsável por matar mais de 300 mil pessoas.

O primeiro-ministro admitiu que o Haiti tem um desafio "grande" pela frente, com a reconstrução de todas as estruturas e casas destruídas no último sábado, por isso, será necessário o apoio de todos.

Henry explicou que, desta vez, o balanço de mortos, de feridos e, inclusive, o cenário de destruição foi menor que o de 2010, por ter sido atingida uma área menos povoada do território haitiano.

A OEA convocou para ontem uma reunião virtual extraordinária para analisar a situação do Haiti, depois que a catástrofe fez com que mais de meio milhão de pessoas passassem a precisar de ajuda humanitária.

Para a sessão do Conselho Permanente, presidida pelo secretário-geral da organização, Luis Almagro, e o próprio líder do grupo, Harold Forsyth, também foram convidados a vice-presidente e chanceler da Colômbia, Marta Lucía Ramírez; o ministro das Relações Exteriores e Mobilidade Humana do Equador, Mauricio Montalvo; e a chanceler do Panamá, Erika Mouynes.

Além disso, também estiveram na reunião o presidente eleito do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Sergio Díaz-Granados; e o vice-presidente de países do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Richard Martínez, entre outras autoridades.