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Chile anuncia restrições para pessoas que não receberam dose de reforço

Chile tem uma das campanhas de vacinação mais bem-sucedidas do mundo - Marcelo Hernandez/Getty Images
Chile tem uma das campanhas de vacinação mais bem-sucedidas do mundo Imagem: Marcelo Hernandez/Getty Images

Da EFE, em Santiago do Chile

27/12/2021 22h01

Mais de 1,6 milhões de pessoas que ainda não foram alvo da aplicação das doses de reforço da vacina contra a covid-19 no Chile passarão a ter restrições de mobilidade, caso não a recebam até 1º de janeiro.

A anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo ministro da Saúde do país, Enrique Paris, em entrevista coletiva.

"Hoje, há 1.627.165 pessoas que estariam ficando com o Passaporte de Mobilidade desabilitado a partir de 1º de janeiro, já que não receberam sua dose de reforço a mais de seis meses desde a segunda dose", disse o titular da pasta.

O documento é uma credencial do governo, que permite presença em eventos com maior quantidade de público, assim como garante o atendimento no interior de bares e restaurantes.

O Chile tem uma das campanhas de vacinação mais bem-sucedidas do mundo, com mais de 10,1 milhões de doses de reforço aplicada, e 91,9% da população alvo já contando com o esquema completo de imunização, com duas ou uma dose.

Na semana passada, autoridades nacionais informaram que, a partir da segunda quinzena de fevereiro, começará a ser aplicada a quarta dose de imunizante no país.

O Ministério da Saúde tem como maior preocupação atual o avanço da variante ômicron do novo coronavírus, que foi detectada em 11 das 16 regiões do território chileno, com a confirmação de 248 casos positivos.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 760 infecções e 22 mortes por covid-19, independente da cepa de contágio. Desde o início da pandemia, são 1,8 milhão de positivos e 39.056 óbitos.