Chile anuncia restrições para pessoas que não receberam dose de reforço
Mais de 1,6 milhões de pessoas que ainda não foram alvo da aplicação das doses de reforço da vacina contra a covid-19 no Chile passarão a ter restrições de mobilidade, caso não a recebam até 1º de janeiro.
A anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo ministro da Saúde do país, Enrique Paris, em entrevista coletiva.
"Hoje, há 1.627.165 pessoas que estariam ficando com o Passaporte de Mobilidade desabilitado a partir de 1º de janeiro, já que não receberam sua dose de reforço a mais de seis meses desde a segunda dose", disse o titular da pasta.
O documento é uma credencial do governo, que permite presença em eventos com maior quantidade de público, assim como garante o atendimento no interior de bares e restaurantes.
O Chile tem uma das campanhas de vacinação mais bem-sucedidas do mundo, com mais de 10,1 milhões de doses de reforço aplicada, e 91,9% da população alvo já contando com o esquema completo de imunização, com duas ou uma dose.
Na semana passada, autoridades nacionais informaram que, a partir da segunda quinzena de fevereiro, começará a ser aplicada a quarta dose de imunizante no país.
O Ministério da Saúde tem como maior preocupação atual o avanço da variante ômicron do novo coronavírus, que foi detectada em 11 das 16 regiões do território chileno, com a confirmação de 248 casos positivos.
Nas últimas 24 horas, foram registrados 760 infecções e 22 mortes por covid-19, independente da cepa de contágio. Desde o início da pandemia, são 1,8 milhão de positivos e 39.056 óbitos.
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