Topo

Guerra da Rússia-Ucrânia

Notícias do conflito entre Rússia e Ucrânia


Esse conteúdo é antigo

Líder de milícia pró-Rússia anuncia tomada do porto de Mariupol

20.fev.22 - Moradores locais caminham pelo porto da cidade industrial de Mariupol, localizada a cerca de 20 quilômetros das áreas controladas pelos rebeldes no leste da Ucrânia - CARLOS BARRIA/REUTERS
20.fev.22 - Moradores locais caminham pelo porto da cidade industrial de Mariupol, localizada a cerca de 20 quilômetros das áreas controladas pelos rebeldes no leste da Ucrânia Imagem: CARLOS BARRIA/REUTERS

11/04/2022 18h00Atualizada em 11/04/2022 18h07

As milícias pró-Rússia tomaram o porto da cidade de Mariupol, na Ucrânia, no Mar de Azov, informou nesta segunda-feira o líder da separatista "República Popular de Donetsk", Denis Pushilin.

"A respeito do porto de Mariupol, está agora sob nosso controle", disse Pushilin ao primeiro canal de televisão público da Rússia.

Horas antes, o líder pró-Rússia havia pedido pela "intensificação da marcha da operação de libertação" de Donbas.

Ele argumentou essa necessidade com a "situação complexa das pessoas", bem como com as "ações provocativas do regime de Kiev", que ele culpou pelo ataque com mísseis na última sexta-feira contra a estação ferroviária de Kramatorsk, cidade controlada pela Ucrânia, na qual 57 pessoas morreram, de acordo com os dados.

Mapa Rússia invade a Ucrânia - 26.02.2022 - Arte UOL - Arte UOL
Imagem: Arte UOL

Em relação à situação em Mariupol, no sul da região de Donetsk, onde várias semanas estão ocorrendo combates violentos, o líder pró-russo destacou que "vários milhares" de nacionalistas ucranianos permanecem na área da siderúrgica Azovstal, nos subúrbios da cidade.

"Segundo nossos cálculos, junto com Azovstal ainda existem nacionalistas, vários milhares. O número que aparece com mais frequência nos relatórios de guerra é entre 1,5 mil e 3 mil pessoas", acrescentou.

O líder separatista destacou que há muitas passagens subterrâneas na fábrica, "portanto, não faz sentido atacar esse alvo de assalto".

"Poderíamos perder um grande número de homens, enquanto nosso inimigo praticamente não teria perdas. Portanto, neste momento devemos entender como bloquear a fábrica, localizar todas as saídas e entradas, o que for possível", disse.

O pró-russo afirmou que depois de cortar as rotas de fuga para os defensores de Azovstal, as milícias de Donetsk procurariam uma forma de "fazer as toupeiras saírem de suas tocas".